segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Conferência TETRA no Rio de Janeiro 2009


No evento TETRA realizado em 9 de novembro de 2009, no Hotel Sheraton , Rio de Janeiro. Foram apresentados depoimentos relatando os sucessos e fracassos da Tecnologia TETRA. Entre os “FRACASSOS” estava o caso da TELTRONIC que instalou a rede TETRA no PAN2007, no Rio de Janeiro, e que vem se arrastando a quase três anos para corrigir seus erros de projeto.
As deficiências da TELTRONIC foram apresentadas de forma técnica e com toda a ética pela Segurança pública do Rio de Janeiro. O evento era público e houve a participação de representantes de várias empresas e órgão públicos e privados. Portanto nada foi realizado em sigilo, pois o escopo do encontro era discutir, tecnicamente, os resultados OPERACIONAIS obtidos com o TETRA no Brasil.
Mas, estranhamente, no site TetraMou a apresentação do Rio de Janeiro e Salvador não foram postadas. A apresentação de Minas Gerais justifica a ausência, pois não houve apresentação de Minas gerais, os representantes mineiros não compareceram ao evento. Porém os técnicos e Gestores da Rede da Segurança Pública do Rio de janeiro compareceram e a apresentação foi "retumbante" para a platéia porém,infelizmente, provavelmente por problemas técnicos as apresentações, do Rio e janeiro e Salvador não foram postadas no site TetraMou. Basta visitar o endereço http://www.tetramou.com/tetramou.aspx?id=9940 para conferir as apresentações que foram postadas e as que foram omitidas.

domingo, 29 de novembro de 2009

SEPURA ministra curso para Profissionais de Segurança Pública do Rio de Janeiro


O Engenheiro Gareth Jones, NPI Manager da SEPURA, ministrou, na Superintendencia de Comando e Controle/SSPIO/SESEG, um Curso de Treinamento de Operação e Programação de Terminais Sepura SRH-3000, direcionado a Técnicos e Gestores de radiocomunicações das Forças de Segurança do RJ. (PMERJ, PCERJ, GMRJ, DPRF). O apoio da SEPURA e das Empresas ALCON e ROHIL foram fundamentais para o sucesso deste curso que foi realizado sem custos para a Segurança Pública do Rio de Janeiro.

sábado, 28 de novembro de 2009

VANT - Perigo voando em área urbana?


Existe um grande “lobby” de empresas (nacionais e estrangeiras) para o emprego de veículos VANT (UAV em inglês) em atividades de Segurança Pública principalmente, em áreas urbanas densamente povoadas. Ocorre que esta tecnologia, que ainda não é 100% segura, pode se transformar em mais um potencial perigo para o cidadão urbano, uma nova modalidade de “bala perdida”. Um VANT, que na verdade é apenas um aeromodelo, ao realizar um sobrevôo em uma comunidade carente ou em uma movimentada Rua de São Paulo ou no Rio de Janeiro, pode sofrer um descontrole que impeça sua dirigibilidade: pela perda de sinal de radiocontrole, pane em seu sistema de propulsão (elétrico ou gasolina), ou seja, uma avaria elétrica e/ou mecânica, que provoque a sua queda e, em decorrência deste sinistro, causar ferimentos e/ou morte de quem esteja em seu trajeto.
Existe uma Portaria do Ministério da Aeronáutica – 207/STE, de 7 de abril de 1999 (publicada no DO, 76 pag 100, 23/04/99) que “Estabelece as Regras para Operação do aeromodelismo no Brasil”, devo frisar que a maioria das propostas comerciais de aeronaves, VANT, que estão sendo apresentadas, todas são de aeromodelos transportando câmeras de CFTV.
Para enfatizar o potencial perigo no emprego intempestivo destes aeromodelos “VANT”, na Segurança Pública, destaco, como exemplo, dados técnicos apresentados em um recente evento realizado em outubro de 2009 - 7º Seminário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa Nacional, onde, na apresentação do Eng. Flavio Araripe d’Oliveira (Coordenador do Projeto VANT do DCTA/IAE), chegou-se a conclusão que:
“A operação atual dos VANTs, na maioria dos casos, está condicionada à reserva de um determinado espaço aéreo, estabelecimento de acordos operacionais com as autoridades aeronáuticas e de procedimentos específicos de coordenação com os órgãos de controle de tráfego aéreo.”
Sendo inclusive apresentados dois exemplos, do ainda potencial perigo desta tecnologia para emprego urbano.
- A colisão entre o VANT alemão LUNA que se chocou com um Airbus Comercial nos céus do Afeganistão em 2004.
- E o acidente com um Predador dos EUA, em 2006, que provocou a morte de uma mulher e o ferimento de duas outras pessoas, na cidade de Kinshasa no Congo.
Portanto, no momento, em áreas urbanas como a comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, que possui uma população estimada em 200 (duzentas) mil pessoas concentradas em uma restrita faixa do Maciço da Tijuca. O emprego de aeromodelos VANT além de contrariar a Portaria Nº 207 de 7ABR99, do Ministério da Aeronáutica é, principalmente, muito perigoso.
O custo benefício da Segurança Pública em utilizar veículos VANT em áreas urbanas não se justifica, contudo, os VANT têm uma aplicação justificável, em ações de Segurança Pública e Meio Ambiente, por exemplo:
- Combate aos Crimes Ambientais, sobrevoando áreas de Preservação.
- Combate e prevenção de incêndios florestais. .

PM forma 67 novos aspirantes

A Academia de Polícia Militar D. João VI realiza na próxima terça-feira, dia 1º de dezembro de 2009, às 10 horas, a solenidade de entrega das Espadas aos novos aspirantes-à-oficial da PM. A “Turma Bicentenário da PMERJ” é composta por 67 futuros oficiais, dos quais sete são do sexo feminino.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O VANT (que na verdade é um aeromodelo) depende de nova regulamentação para seu emprego em Segurança Pública em áreas urbanas

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
COMANDO DA AERONÁUTICA

PORTARIA DAC Nº 207/STE, DE 07 DE ABRIL DE 1999.



Estabelece as Regras para a Operação do Aeromodelismo no Brasil.



O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO DO DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL, tendo em vista a delegação de competência estabelecida na Portaria DAC Nº 646/DGAC, de 15 de dezembro de 1998, publicada no Boletim Interno Ostensivo Nº 239, de 15 de dezembro de 1998, e as disposições do § 1º do Art. 66 da Lei Nº 7565, de 19 de dezembro de 1986, e o item 5 do Art. 5º da Portaria Nº 453/GM5, de 02 de agosto de 1991, resolve:

Art. 1º - Estabelecer as Regras para a Operação do Aeromodelismo no Brasil, como segue:

(a) A operação de aeromodelos deve ser realizada em locais suficientemente distantes de áreas densamente povoadas. Deve ser evitada a operação de aeromodelos motorizados nas proximidades de áreas ou instalações urbanas sensíveis ao ruído, como hospitais, templos religiosos, escolas e asilos.

(b) Deve ser evitada a operação de aeromodelos na presença de público até que o aeromodelo seja testado em vôo, com êxito, e comprove segurança na sua operação.

(c) A menos que autorizado, nenhum aeromodelo deve ser operado a mais de 400(quatrocentos) pés acima da superfície terrestre. A operação de aeromodelos nas proximidades de aeródromos somente poderá ser executada após autorização do responsável pela operação do aeródromo.

(d) É proibida a operação de aeromodelos nas zonas de aproximação e decolagem dos aeródromos.

(e) As operações com equipamentos rádio-controlados distintas de esporte e lazer deverão ser submetidas ao Departamento de Aviação Civil.

(f) Em caso de dúvidas, procure o Departamento de Aviação Civil ou o Serviço Regional de Aviação Civil.

Art. 2º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.



Brig.-do-Ar CESAR COSTA

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Inspetor Vieira do DPRF uma personalidade das Comunicações Críticas em Segurança Pública


Inspetor Vieira e seu Laboratório Móvel de Radiocomunicações em visita ao Centro de Comunicações e Informática (CCI) que fica situado no QG da PMERJ. A seu lado, a direita da foto, o Cel PM Milagres, na época Chefe do CCI, atualmente é o Chefe de Gabinete do Comando Geral (GCG).

QGPMERJ/2006

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A preocupação da perda da Faixa de 450 Mhz é com o radiotaxi e não com a Segurança Pública





O presidente da Qualcomm do Brasil, Paulo Breviglieri, defendeu a realização dos leilões das frequências disponíveis o quanto antes no país. "Se há frequência disponível, o ideal é que elas fossem leiloadas rapidamente", destacou nesta quarta-feira, 25/11, em encontro com a imprensa, na capital paulista, referindo-se diretamente à polêmica em torno da faixa de 2,5GHz.

O executivo acredita ainda que o atraso da Anatel em formular o edital de venda da faixa de 450 MHz - a consulta pública foi encerrada em agosto para contribuições - deve ter ligação com o fato de a faixa ter, hoje, um uso por serviços como os de radiotaxi.

"A licitação só deverá ocorrer com essa 'limpeza' já definida, mas essa faixa é significativa porque pode ajudar a levar banda larga para as áreas rurais"

(Fonte: Site Convergência Digital)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

RADIO SRH3500 (TETRA) DA SEPURA UM INJUSTIÇADO NO RJ?

As Forças de Segurança Pública do Rio de Janeiro receberam os rádios portáteis SEPURA SRH3500 para atuar na infraestrutura TETRA da TELTRONIC, junto com os terminais MDT400 (móveis) e MDT410 (fixos) da mesma empresa (TELTRONIC). Ocorre que os portáteis SRH3500 foram criticados e considerados ineficientes pela baixa potência de TX, na ordem de 0,3 W e pelo baixo ganho de suas antenas. Dois anos sofrendo com o baixo desempenho dos terminais portáteis, motivaram a falta de confiança, da maioria dos Profissionais de Segurança Pública, que inclusive solicitavam substituição dos SRH3500 por outro equipamento portátil. A empresa TELVENT, que se apresentou como representante da SEPURA no Brasil, tentou mas não conseguiu resolver problemas de configuração, inclusive, sugeriu que fossem adquiridas pelo estado do Rio de janeiro novas antenas para substituir as antenas que vieram com os rádios, porém se as antenas não são compatíveis não cabe ao cliente substituí-las mas sim a quem as forneceu. Mas, “como a vida é uma caixinha de surpresas”, surpreendentemente, após um contato direto com a fabricante dos rádios SRH3500, a empresa SEPURA na Inglaterra, realizado por técnicos da Segurança Pública do Rio de Janeiro, começa-se a desvendar o mistério dos Rádios SEPURA.
- Ás antenas que foram entregues pela TELTRONIC são incompatíveis pois não vieram na faixa de 450 a 470 MHz que era exigência do edital de licitação.
- Todos os rádios SRH3500 estavam ainda com a programação STANDER (300 mW) quando possui potência máxima de 1 W.
- A infraestrutura (ERBs) instalada no RJ, segundo informação, dos técnicos da SEPURA, e de outras empresas mundiais especializadas em TETRA, apresenta várias contradições ao protocolo TETRA (TetraMou) fatos observados na prática, por exemplo, o “pooling”, falta de contingências em casos de interferências ou panes, etc.
Moral da história: No mundo dos negócios (após uma crise econômica mundial) seria muita ingenuidade acreditar que uma empresa irá aplicar esforços para melhorar o desempenho de um equipamento de uma empresa concorrente. Em tese, o TETRA é um protocolo aberto e aí pode morar o perigo! Os contratantes de tecnologias de Comunicações Críticas devem ficar vigilantes, em seus processos licitatórios, contra certas estratégias comerciais, a exemplo da aplicada aos rádios SEPURA.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Tecnologia Tetra no Rio de Janeiro ainda está deficiente

A empresa que instalou os equipamentos TETRA no Rio de Janeiro, considera, em sua ótica, que foi um sucesso, pelo menos foi o “peixe” que tentaram vender no evento TETRA realizado no Hotel Sheraton - RJ. Contudo, existem sérias controvérsias, que foram apontadas pelos técnicos do Rio de janeiro na conferencia TETRA/RJ, que devem ser examinadas com muito cuidado. É fato, que o sistema TETRA “instalado” no PAN2007 apresentou e ainda apresenta, vários problemas técnicos e operacionais.
Até hoje não foi solucionado o problema do “pooling” do GPS dos terminais móveis e portáteis que é de aproximadamente 20 horas, ou seja, uma viatura é registrada em uma posição geográfica (X/Y) e só têm sua posição atualizada, no sistema da TELTRONIC, 20 (vinte) horas depois. Felizmente, o rastreamento e gestão da frota (PMERJ e PCERJ) do Rio de Janeiro são realizados pelo o sistema AVL da GEOCONTROL/SISGRAPH, o que garante uma total confiabilidade no posicionamento dos veículos.
Outro fato que até agora não foi esclarecido é: Qual o local da Oficina TETRA da TELTRONIC no Rio de Janeiro? Na verdade quem vem, exaustivamente, realizando as manutenções (preventivas e corretivas) do sistema TETRA são os técnicos (Policiais Militares e Bombeiros) lotados na Superintendência de Telecomunicações - que utilizam todos os recursos do estado para garantir a permanência funcional do sistema TETRA. Se não fosse por esta mão de obra de alto nível profissional, de funcionários do Estado do Rio de janeiro, a “vaca já tinha ido para o brejo”!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Governo Lula quer banda larga a R$ 9,90

BRASÍLIA – O Brasil lançará no final de novembro um plano nacional de banda larga com necessidade de investimentos de R$ 10 bilhões, disse o ministro das Comunicações, Hélio Costa, que defende parceria público-privada (PPP) para levar o projeto adiante.

Em entrevista à Reuters nesta terça-feira, Costa disse ainda que o governo “neste momento não tem uma empresa capaz de tocar um empreendimento desta magnitude”, ao ser questionado sobre a possível reativação da Telebrás para liderar a universalização da Internet rápida no país.

Para o ministro, o plano deve incluir incentivos fiscais, crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e uso de infraestrutura de transmissão de dados do governo que está subaproveitada, entre outras coisas.

O governo de São Paulo lançou na última semana um programa de banda larga popular com preço de R$ 29,80 por mês. Para Costa, esse valor pode ser bom para o estado do sudeste, mas é alto se consideradas regiões mais pobres do país, como o Norte.

- De repente se pode fazer banda larga por R$ 9,90 – disse o ministro, destacando que o objetivo é que todo o Brasil tenha acesso veloz à web num prazo de até cinco anos – É um projeto do próprio presidente, de querer na última etapa do seu governo estabelecer no mínimo o começo, a implementação da primeira fase de um plano nacional de banda larga – afirmou Costa.

Na semana passada, operadoras de telecomunicações privadas manifestaram o desejo de participar do plano de universalização da banda larga, durante a feira do setor Futurecom, em São Paulo. O conselheiro da Oi Otávio Marques de Azevedo, que preside a holding Andrade Gutierrez, criticou fortemente a ideia de ressuscitar a Telebrás, aventada por alguns técnicos do governo.

Outra demanda do setor é a retomada dos leilões de frequências para garantir que o aumento da oferta de serviços seja suportado. Costa disse que o governo está trabalhando para realizar licitações no primeiro trimestre de 2010 e afirmou que questões técnicas impedem a oferta de frequências “na pressa com que querem as empresas”.

O governo pretende oferecer frequência usada para banda larga com tecnologia WiMAX e a de 450 MHz que deseja usar para telefonia móvel em áreas rurais, segundo Costa. O governo está tentando solucionar problemas causados pela interferência entre o WiMAX na frequência 3,5 GHz e a televisão banda C, com 20 milhões de antenas no país.

- Até o final do ano nós resolvemos essa questão do 3,5 GHz com WiMAX, senão vai ser o caos.

Fonte: O Globo

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Lula recebe Plano Nacional de Banda Larga no dia 24

:: Luiz Queiroz
:: Convergência Digital :: 16/11/2009

O coordenador de Inclusão Digital do governo, Cezar Alvarez, adiantou nesta segunda-feira, 16/11, durante Seminário Internacional de Banda Larga, em Brasília, que os pontos centrais para o projeto nacional de oferta de Banda Larga serão apresentados ao presidente Lula, na próxima terça-feira, dia 24.

Alvarez foi taxativo: O Estado vai exercer o direito de Regular a oferta do serviço no país.Ele também reafirmou que o governo terá uma rede pública para viabilizar a oferta do serviço em todo o país.

Reiterou ainda que não há a intenção de excluir as teles, desde que elas queiram ser parceiras. Mas não deixou dúvidas: O Estado será regulador do serviço porque é um Dever do Estado. "E há esse direito", declarou.

Alvarez foi além. Defendeu o subsídio cruzado e tarifas diferenciadas para a população mais carente do país. Presente ao seminário, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Sardenberg, reafirmou a expectativa de o país ampliar, até 2018, para 165 milhões o número de acessos à internet banda larga.

Segundo ele, existem atualmente 15 milhões de acessos no país. Sardenberg disse que a previsão de investimentos para o setor é de R$ 250 bilhões até 2018 e que, para atingir a marca, será fundamental incentivar a concorrência entre as empresas fornecedoras do serviço, que, segundo ele, responde atualmente por mais de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Veja, ainda nesta segunda-feira, 16, a íntegra da entrevista concedida por Cezar Alvarez, na CDTV, do Convergência Digital.

sábado, 14 de novembro de 2009

ANATEL - Consulta Pública Nº40


Proposta de Alteração do Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso de Radiofreqüências na Faixa de 148 MHz a 174 MHz.
De: 03/11/2009 às 14:00:00 Até: 02/12/2009 às 23:59:59

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A IMPORTÂNCIA DA REDUNDÂNCIA e da CONTINGÊNCIA

No planejamento de aquisição de tecnologias em Comunicações Criticas para atividades de Segurança Pública, existem dois fatores que devem sempre ser considerados como peças principais para garantir o máximo de resultado operacional. Este máximo representa a garantia de menor tempo de inoperância dos sistemas de: Radiocomunicações, Telefonia, WIMAX, etc. Os fatores que devem ser considerados como primordiais são: a Redundância e a Contingência.
O que é Redundância em um sistema de Comunicações Críticas: A redundância é garantia de funcionamento de um sistema ou rede que não pode parar, ou seja, são os suportes que garantem a proteção contra possíveis falhas (queda de energia, defeitos elétricos, mecânicos, etc.) A redundância deve sempre estar presente em qualquer atividade de Missão Crítica.
O que é Contingência em Comunicações Críticas: por definição, um plano de contingência “também chamado de planejamento de riscos, plano de continuidade de negócios ou plano de recuperação de desastres, tem o objetivo de descrever as medidas a serem tomadas por uma empresa, incluindo a ativação de processos manuais, para fazer com que seus processos vitais voltem a funcionar plenamente, ou num estado minimamente aceitável, o mais rápido possível, evitando assim uma paralisação prolongada que possa gerar maiores prejuízos a corporação. Dada a grande importância deste processo seu custo deve estar incluído no escopo de novos projetos.” (fonte Wikipédia).
Portanto ao se planejar a aquisição e/ou implantação de um sistema de Comunicações Críticas é necessário sempre um bom planejamento estratégico, para garantir a máxima integridade e confiabilidade da rede contra a ocorrência de fatos naturais ou antrópicos.
De nada adianta investir milhões em tecnologia se não houver a redundância de equipamentos vitais e um plano de contingência. Sem estas ferramentas de gestão não haverá garantias de atendimento das demandas sem paralisação. As comunicações Criticas são aquelas que não podem parar.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Data Centers ativam contingências para enfrentar o apagão

Data Centers ativam contingências para enfrentar o apagão

:: Ana Paula Lobo
:: Convergência Digital :: 11/11/2009

Os data centers enfrentaram uma prova de fogo nesta terça-feira, 10, com o apagão que atingiu 18 estados do país e durou cerca de cinco horas. TIVIT, Diveo, Locaweb e DHC colocaram em prática seus esquemas de emergência e, asseguram, funcionaram sem interrupções. Todos acionaram os geradores a diesel e teriam, segundo informam, autonomia para suportar até 30 horas de falta de energia.

Todos os executivos entrevistados perceberam picos de uso em função do acesso a dados via smartphones. Assumem que o fato de o apagão ter ocorrido após às 10 da noite, reduziu o impacto comercial, apesar de garantirem que para as suas estruturas, não haveria qualquer mudança em relação a ser ou não horário de pico. O desconforto, alegam, seria do cliente. Eles acreditam ainda que as empresas que ainda estavam reticentes ao modelo de terceirização, com o blecaute de extensão tão significativa - 18 estados - devem rever suas estratégias, gerando oportunidades de negócios para o final deste ano e para 2010.

Procurados pelo Convergência Digital, os executivos dos Data Centers assume que o apagão surpreendeu, mas na prática, todos realizam testes periódicos para simular situações semellhantes. "Os equipamentos são extremamente sensíveis e há todo um modelo de plantão", observou Carlos Eduardo Mazon, vice-presidente de infraestrutura de TI da Tivit. A empresa é responsável, por exemplo, pela gestão e operação do DDA - Débito Direto Automático dos bancos nacionais. O executivo garante que nenhum cliente da companhia foi prejudicado. "Contingência é parte da nossa rotina".

A infraestrutura da TIVIT é composta por geradores de mais de 6 MW nos dois data centers - São Paulo e Rio de Janeiro. A companhia mantém ainda uma capacidade de armazenamento de 150 mil litros de diesel - o equivalente a um posto de combustível de médio a grande porte - em cada um dos seus data centers, o que garante a grande autonomia no funcionamento dos sistemas. como exemplo, os geradores do Data Center seriam capazes de abastecer uma cidade de 5 mil habitantes durante o mesmo período.

Também garantindo que todos os seus clientes não tiveram qualquer problema com o apagão, o diretor da Diveo do Brasil, Marco Américo, é menos otimista com o cenário da energia elétrica no país. "No nosso plano já contávamos com problemas em função do aumento do consumo, mas é, claro, um apagão dessa proporção veio de surpresa", observou. A Diveo também acionou o seu plano emergencial nos dois data centers - Tamboré, com 17 mil metros quadrados e no Itaim, na zona sul paulista, com 300 mestros. "O impacto foi zero", garante.

Américo acredita que a falta de energia acenda o sinal amarelo nas empresas que não estão em data centers, inclusive, àquelas que apostaram em planos de contingência próprios. "A expansão do apagão mostrou que redundância apenas não sustenta as operações. É preciso um sistema apropriado e preparado para enfrentar problemas", destacou.

Sem luz, os data centers são dependentes de diesel para os geradores. A Diveo, exatamente por isso, afirma o executivo, possui um acordo com a Ipiranga Petróleo para o abastecimento. "Isso nos tranquiliza porque temos capacidade para suportar situações ainda mais extremas do que essa falta de luz por cinco horas", conta.

O diretor de Engenharia e Produtos da DHC, Alexandre Cadaval, diz que a empresa também acionou o plano de emergência. Entre os clientes do data center estão portais como o Magazine Luiza e o Ponto Frio, além de sites de notícias. "O esquema é acionado automaticamente por sensores e temos funcionários preparados para lidar com situações de emergência. Os sites ficaram ativos, mas os consumidores só conseguiam entrar através dos dispositivos móveis porque não tinham luz nas suas residências", conta o executivo.

Cadaval diz que o efeito do apagão será sentido. "O tempo de duração não foi tão longo, mas a sua extensão sim, e haverá empresas sendo questionadas se houve falhas nos seus sistemas", observa. Vitor Sebastian, gerente de marketing da Locaweb, também informa aque a empresa não parou durante o apagão. Segundo ele, a arquitetura dos data centers foi desenhada para enfrentar situações de emergência.

"Temos equipamentos que detectam quando as falhas começam, antes mesmo de a luz apagar para que os sistemas redundantes possam ser acionados", conta. O executivo compartilha da tese de que as empresas prejudicadas pelo apagão desta terça-feira, 11, devem repensar seus projetos. "Manter suas operações seguras é atividade crucial. Emergências acontecem e devem ser prevenidas para minimizar as perdas", completou.

Uma certeza há entre todos os executivos: A energia elétrica é a alma do negócio, mas na emergência - além das baterias, cada vez mais resistentes com autonomias maiores, o bom e velho diesel também se torna crucial para a manutenção dos sistemas.

Smart Grid não é panacéia, mas poderia minimizar os efeitos de um apagão, diz APTEL

:: Ana Paula Lobo*
:: Convergência Digital :: 11/11/2009

A queda de uma linha de transmissão da Usina de Itaipu deixou 18 estados do país, entre eles, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além do Paraguai sem luz na noite desta terça-feira, 10/11.

O governo atribuiu o blecaute a fenômenos climáticos, mas ainda não há uma poisição oficial. A falta de energia traz à tona a discussão sobre a utilização do Smart Grid, a chamada 'rede inteligente'.

O presidente da Associação de Empresas Proprietárias de Infraestrutura e de Sistemas Privados de Telecomunicações (APTEL), Pedro Jatobá, apesar de favorável à tecnologia, adota postura cautelosa. Segundo ele, "smart grid não pode ser vista como panacéia. Ela não impediria falhas no sistema, mas, certamente, minimizaria os efeitos de um acidente", diz.

"Não podemos ter ilusão. O apagão aconteceu em função da topologia brasileira. O Smart grid ajuda e muito, mas não resolve tudo. Mas é claro que a rede distribuida de forma mais inteligente, certamente, poderia reduzir os efeitos negativos da falta de luz para a população", acrescentou Pedro Jatobá, em entrevista ao Convergência Digital.

Ele observa que a discussão sobre o uso das redes inteligentes começou em 2001, logo após o atentado às Torres Gêmeas, de Nova York. "Se questionou se o ataque fosse a uma usina de energia ou nuclear como ficaria o país. Dai, começou-se a pensar em alternativas, na distribuição inteligente de energia que é o smart grid", destacou Jatobá.

Indagado se o Apagão no Brasil poderia ter sido provocado por um hacker, o presidente da Aptel avaliou que essa probabilidade é 'praticamente nula'. "Nâo vejo como. Os sistemas são extremamente protegidos. Há segurança", observou.

De acordo com especialistas, as experiências com smart grid no Brasil ainda são incipientes. Na prática, as redes inteligentes podem ser usadas para reduzir as perdas técnicas (no próprio sistema de transmissão) como as perdas chamadas ‘não técnicas” (principalmente o furto de energia – os tais gatos).

As perdas “não técnicas” no Brasil são enormes, conforme relata em artigo Peter T. Knight, publicado na revista Banco Hoje, tanto que nas 61 distribuidoras que passaram por revisão tarifária em 2008, a Aneel estima serem as perdas não técnicas em 21 Gwh (gigawatt/horas) por ano com um valor (incluindo impostos não recebidos) de R$7,6 bilhões no ano passado.

As perdas técnicas, que também podem ser reduzidas com uso de tecnologias de Smart Grid, são outros 28,5 Gwh. Segundo ainda o especialista, "os obstáculos à implementação de smart grids parecem ser a cultura conservadora de muitas empresas do setor elétrico, a falta de padronização e interoperabilidade de equipamentos e a multiplicidade de regimes regulatórios.

O que deixou grande parte do Brasil sem luz?

fonte: opinião e noticia em 11/11/09

Direção da usina de Itaipu desmente ministro das Minas e Energia e diz que problema não teve origem na hidrelétrica. Hipótese de hacker é descartada.

O blecaute que deixou deixou várias cidades das regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil às escuras na noite desta terça-feira, 10, e madrugada desta quarta-feira, 11, ainda não tem uma explicação clara. Houve inclusive interrupção parcial do funcionamento de telefones fixos e celulares em algumas regiões.

Em nota, Itaipu informou que, “por efeito dominó, inclusive o sistema paraguaio teve o fornecimento de energia interrompido. A hipótese mais provável é que tenha havido algum acidente que afetou um ou mais pontos do sistema de transmissão, inclusive o de Furnas, responsável por levar a energia de Itaipu para o Sul e Sudeste, acidente este que provocou outros, fenômeno que se costuma chamar de efeito dominó”.

No último domingo, 8, o programa “60 minutes”, da emissora norte-americana CBS, exibiu uma reportagem segundo a qual dois “apagões” no Brasil nos últimos quatro anos teriam sido causados por ataques de hackers. A hipótese de que essa tenha sido a causa deste último blecaute foi descartada pelo ministro das Minas e Energia, Edison Lobão.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Como foi a Convenção TETRA 2009 no Rio de Janeiro

O evento TETRA foi realizado no salão de convenções do Hotel Sheraton, no Leblon. Na oportunidade, compareceram algumas das tradicionais empresas de solução completa TETRA: MOTOROLA, EADS, TELVENT, SELEX e a TELTRONIC juntamente com alguns fornecedores de terminais e acessórios. Durante o evento houve a apresentação de soluções da tecnologia TETRA, que já são do conhecimento da maioria dos Profissionais de Segurança Pública que militam na área de radiocomunicações em Missões Criticas no Brasil, ou seja, “nada de novo sob o céu” do Rio de Janeiro, salvo algumas promessas sem detalhes muito consistentes de implantação, no futuro, do TETRA2 e TETRA3. As maiorias das soluções TETRA em curso no Brasil, que foram apresentadas na convenção, ainda são de pequenas redes (poucos terminais e uma infraestrutura pequena). Contudo os maiores clientes TETRA no Brasil (Rio de Janeiro e Salvador) apresentaram seus testemunhos de "sucesso" permeados de alguns "fracassos", porém nada que não possa ser corrigido através do empenho do seu atual fornecedor de tecnologia.

sábado, 7 de novembro de 2009

REDETEC/RJ - Uma rede de apoio ao desenvolvimento TECNOLÓGICO no Rio de Janeiro


A REDETEC é uma associação sem fins lucrativos, composta pelas 46 principais universidades, centros de Pesquisa e instituições de fomento do Estado do Rio de janeiro. Seu objetivo é promover os seguimentos públicos e privados do RJ na realização de pesquisas e implantação de novas tecnologias (cientificas e culturas) no Estado do Rio e no Brasil Sua meta é o desenvolvimento socioeconômico e tecnológico do Estado do Rio de Janeiro

- Oferecendo solução tecnológica através de consultas tecnológicas;
- Capacitando o empreendedor por intermédio de clínicas tecnológicas e treinamentos;
- Gerando negócios através do Escritório de Tecnologia ENTEC;
- Promovendo a divulgação das atividades de Ciência e Tecnologia com o Programa Rio Inteligente;
- Formando grupos de interesse comum para estudar temas relevantes ao desenvolvimento socioeconômico do Rio de Janeiro por intermédio de Redes Temáticas;
- Estabelecendo canais de comunicação eficientes para seus diferentes públicos.

Através da competência técnica instalada em suas associadas, são oferecidos recursos tecnológicos às empresas para incorporá-las em suas áreas de competência. A Rede de Tecnologia trabalha para:

- Garantir qualidade, eficiência e competitividade para as empresas;
- Fornecer suporte tecnológico às empresas através do Balcão de Tecnologia;
- Promover a capacitação profissional;
- Oferecer serviços de calibração e ensaios através do Bônus Metrologia;
- Oferecer proteção intelectual e comercialização.

A Rede de Tecnologia também oferece serviços para suas associadas através de:
- Vitrine de Tecnologia;
- Administração de Projetos;
- Eventos;
- Divulgação de Tecnologias Disponíveis.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Comunicações Marginais

No Rio de Janeiro junto com os armamentos militares (AR15, AK47, FAL, G3, granadas, etc.) surgem os rádios comunicadores (ex:talkabout) e o sistema de CFTV para garantir o poder territorial dos marginais da lei. Estas novas tecnologias foram agregadas ao sistema de “segurança” das comunidades dominadas pelo tráfico para substituir os morteiros e as pipas.
A recente matéria publicada no Jornal O Dia caracteriza a importância que é dada pelo criminosos a tecnologia de radiocomunicação.

"De acordo com policiais civis e agentes penitenciários, os chamados rádios ponta a ponta, como Icom, Vertex e Talk About, que só podem ser usados para falar a curta distância, conseguem burlar o bloqueio de celulares instalado pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) em Gericinó. “Há um personagem central nessa comunicação, que está sempre na Vila Kennedy. E através dele, os bandidos das favelas se comunicam com a prisão”, conta um policial. (jornal O Dia – 03/11/09)"

Este é apenas um exemplo do potencial perigo do emprego, cada dia em maior escala, da tecnologia de radiocomunicações, dentre outras, pelos marginais. No que se refere aos rádios como o Talkabout cabe a ANATEL rever sua política de liberação no uso destas frequências.
Para a Polícia a solução é criar sistemas de geração de portadoras múltiplas nas frequências dos rádios talkabout, para prejudicar a capacidade de organização dos marginais. Quanto aos rádios de frequências programáveis (ICON, KENWOOD, etc.) a solução é uma radio escuta para ouvir as transmissões clandestinas e, posteriormente,tentar descobrir a portadora utilizada, nestas transmissões clandestinas, e gerar interferências no momento da ocupação da Força Policial.

domingo, 1 de novembro de 2009

TETRA NO RIO DE JANEIRO - A EXPANSÃO DA TECNOLOGIA PERIGO ECOLÓGICO?

Na região metropolitana do Rio de Janeiro (incluindo a Baixada Fluminense, Niterói, São Gonçalo, Alcântara e Itaboraí) já se encontra em marcha a implementação da expansão do anel de Cobertura Digital (TETRA), ainda muito deficiente desde sua implantação no PAN2007, onde o ponto mais fraco do projeto continua sendo os terminais portáteis que ainda apresentam várias deficiências técnicas e operacionais que estão sendo corrigidas (atenuadas) desde 13 de julho 2007 , dia do inicio da operação do sistema, quando foi gerenciado exclusivamente pelos técnicos da SENASP e da fornecedora da tecnologia com protocolo TETRA. A gestão atual é realizada pela Superintendência de Telecomunicações do Governo do Estado do Rio de Janeiro (antigo DETEL) ainda com a assessoria da empresa fornecedora da tecnologia. No final de 2008 a SESEG adquiriu, através de licitação, mais 15 (quinze) Estações Rádio Base (ERB) em um investimento de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) que, pelos estudos da Superintendência Estadual de Telecomunicações (SUTEL) e da empresa fornecedora da tecnologia TETRA a TELTRONIC, irão promover o aumento na área de cobertura digital da PMERJ e das demais Forças de Segurança Pública Estadual (PCERJ e CBMERJ), inclusive da Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GMRJ). Este reforço na infraestrutura de ERBs, para tentar solucionar as deficiências da cobertura digital na região metropolitana do Rio de janeiro, possibilita a aquisição de mais terminais (fixos, móveis e portáteis) de tecnologia digital TETRA de qualquer fornecedor qualificado.
Porém, a topografia do Rio de Janeiro torna-se um desafio a mais, para um futuro avanço da nova tecnologia nas regiões do interior fluminense. A implementação da nova tecnologia TETRA no PAN2007 não contemplou o Interior do Estado do Rio de Janeiro representado pelas Regiões de Governo: Noroeste Fluminense, Norte fluminense, Serrana, Baixadas Litorâneas, do Médio Paraíba, Centro Sul Fluminense e da Baía da Ilha Grande, portanto, estas regiões, devem ter seu atual sistema de Radiocomunicações Analógico modernizado ou substituído, contudo, o estrato geográfico que compõem a formação do relevo Fluminense é o maior agente dificultador (geográfico e econômico) para a expansão da rede digital TETRA para o interior. Como o relevo do fluminense é diversificado e acidentado, destacando-se as planícies costeiras, as colinas e os maciços litorâneos, as escarpas do planalto, denominadas Serra do Mar e Serra da Mantiqueira, e o Vale do Paraíba do Sul, estas características geomorfológicas fazem da topografia do interior do Estado do Rio de Janeiro um verdadeiro “Mar de Morros” fato geológico que pode elevar consideravelmente os custos para os cofres do Governo Estadual na implementação de uma tecnologia digital TETRA nestas regiões, por exemplo, para cobrir apenas a região Metropolitana, a princípio, será necessária a instalação de 30 (trinta) ERBs, portanto, os custos da infraestrutura, para montar uma arquitetura de rede que atenda as regiões do interior Fluminense, serão enormes. Outro fator que inviabiliza (economicamente) o emprego de uma tecnologia digital, de alto custo, é a densidade demográfica destas regiões, pois ao estudar-se a ocupação dos espaços urbanos observa-se que a maior concentração de habitantes (76%) encontra-se na Região Metropolitana. No interior, a região do Vale do Paraíba é a mais populosa, porém representa somente 5% do total estadual, com maior concentração em Volta Redonda (8 mil hab/Km²). As regiões menos povoadas são a noroeste e a norte com densidades variando entre 19 e 108 hab/Km².
A questão Ambiental também deve ser profundamente analisada antes da instalação de um enorme numero de ERBs no interior. As futuras ERBs para maior eficiência de cobertura, em sua maioria, irão ocupar os Topos de Morro que ainda preservam vestígios importantes do Bioma Mata Atlântica, portanto, estes pontos do altiplano do Rio de Janeiro, que são considerados, pela Legislação Ambiental brasileira (Lei 9605, Lei 9.602 regulamentada pelo Decreto 99.274, Lei 6.938, etc.), como áreas de preservação permanente. Estudos sérios e apurados deverão ser realizados (EIA/RIMA) e aprovados pelos órgãos ambientais (Municipais, Estaduais e Federais) responsáveis por estes locais. Os Impactos Ambientais, mesmo que mitigados, serão enormes pois além das edificações (torres e edículas) que devem ser construídas serão necessários os sistemas de suporte de energia e refrigeração. Ocorre que a tecnologia TETRA, atualmente empregada, que exige ambientes amplamente refrigerados, demandará consumo elevado de energia já que fatalmente haverá a necessidade de instalação de muitas ERBs no interior do Rio de Janeiro o que promoverá uma considerável contribuição no processo de aquecimento global.

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