A ANATEL através de seu gerente de regulamentação de comunicações móveis da A, Bruno Ramos, informou nesta quinta, dia 1/07/10, que algumas frequências serão disponibilizadas no mercado faltando apenas confirmar as datas da oferta de venda (editais de licitação) de algumas frequências inicialmente será a banda H, que tem a NEXTEL como grande interessada, que deverá ocorrer ainda no segundo semestre de 2010. O parecer jurídico sobre o tema foi concluído pela procuradoria e falta apenas a manifestação do conselho. As regras para essa faixa serão mantidas, ou seja, as atuais operadoras do SMP só poderão participar do leilão caso não haja outros interessados. Neste caso a Anatel vai leiloar a faixa em blocos de 5 MHz, o que permite que as atuais prestadoras adquiram esses lotes sem infringir a limitação de 80 MHz que elas podem deter de espectro.
Em relação à faixa de 3,5 GHz, cujo leilão foi barrado pelo TCU em 2006. Desta vez, não haverá nenhum tipo de limitação. E a faixa permitirá não só a entrada de operadoras grandes como o uso para mobilidade.
Outra alteração feita pela Anatel foi a destinação integral da faixa de TDD, ideal para o WiMAX. Que terão caráter nacional e uma parcela regional.
Embora a consulta pública sobre a faixa de 2,5 GHz tenha terminado há algum tempo a Anatel ainda não chegou a uma decisão sobre a nova destinação da faixa que atualmente estão sendo exploradas por empresas de MMDS, devendo ser analisada em julho momento que a área técnica e entrar na pauta do conselho em julho paralelamente com o Grupo Técnico que estará na UIT em uma discussão internacional sobe o tema.
As empresas de MMDS almejam operara com no mínimo 90 MHz do faixa, embora a consulta pública destine apenas 50 MHz para as operadoras de MMDS.
Outra faixa polêmica é a de 450 MHz que será empregada na Banda Larga Rural, que afeta Segurança Pública tanto na área Federal (DPF) quanto estadual (SESEG/RJ e SSP/BA). Neste caso, a Anatel precisa discutir a realocação da comunicação da Polícia Federal e das Secretarias de Segurança Estaduais.
No Brasil, ou em qualquer lugar do mundo, não é possível fazer Segurança Pública sem Comunicações. "Comunicações salvam vidas"
sexta-feira, 2 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Satélite argentino de sensoriamento remoto chega ao Inpe para ensaios ambientais
Os ensaios ambientais e as medidas de propriedades de massa necessários para o lançamento do satélite argentino SAC-D serão realizados no Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O satélite leva a bordo o instrumento Aquarius, equipamento inovador para monitorar a salinidade oceânica desenvolvido pelo Jet Propulsion Laboratory (JPL) da Nasa, a agência espacial americana, além de outros experimentos científicos argentinos, franceses e italianos.
Dadas as dimensões e peso dos equipamentos, o transporte da Argentina para o Brasil ficou a cargo de dois voos de aeronave Globemaster C-17, da Força Aérea Americana, que foi contratada pela Nasa para esta operação.
As atividades no LIT/Inpe devem levar em torno de oito meses e envolver, no decorrer deste tempo, aproximadamente uma centena de técnicos e cientistas de todos os países envolvidos no desenvolvimento e na qualificação do satélite.
O LIT/Inpe é o único laboratório do gênero no Hemisfério Sul capacitado para a realização de atividades de montagem, integração e testes de satélites e seus subsistemas. Ter condições de oferecer a matriz completa de testes espaciais foi decisivo para o Brasil ser escolhido para testar o satélite que a Argentina desenvolveu com a cooperação dos Estados Unidos.
Procedimentos internos do LIT/Inpe, inclusive de segurança, foram aperfeiçoados para adequação aos mesmos protocolos da Nasa adotados no JPL, tendo sido auditados e aprovados por representantes da própria agência espacial americana.
Serão realizados testes de interferência e compatibilidade eletromagnética, vibração, vibro-acústico, choque de separação, vácuo-térmico, além das medidas de propriedades de massa do satélite. A impossibilidade de reparo em órbita torna imprescindível a simulação em Terra de todas as condições que o satélite irá enfrentar desde o seu lançamento até o fim de sua vida útil no espaço.
Os painéis solares para provimento de energia do satélite chegaram ao Inpe antes, em maio, e seus testes estão quase concluídos.
A realização dos testes no Brasil é resultado de acordo entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Comisión Nacional de Actividades Espaciales (CONAE), da Argentina.
Fonte: Inpe
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