domingo, 4 de maio de 2014

As falhas de gestão de tecnologias de Missão Crítica (segurança pública e emergências) do Rio de janeiro serão solucionadas pelo Exército.


Em função do fracasso na ampliação da atual tecnologia de TICs, ainda em processo de implantação desde 2007, o Rio irá receber uma nova tecnologia de comunicação 4G, que terá a frequência de 700 MHz (faixa da LTE nos EUA testada em Brasília pela Motorola, antes da copa das confederações), somente para o uso da defesa. O anúncio da única cidade-sede da Copa a receber a rede foi feito ontem em Brasília, em evento acompanhado pelo jornal o DIA.
Além de melhorar a qualidade da comunicação entre agentes de segurança, por meio de rádio e envio de dados e informações de inteligência, a faixa exclusiva da rede de banda larga vai permitir o uso de câmeras que transmitem imagens em tempo real. Os aparelhos estarão acoplados nos carros, motos e pontos fixos, e também em óculos, uniformes e capacetes usados por militares do Exército.
O desejo pela faixa de 700MHz não é uma novidade na Segurança Pública. Na LAAD 2011 o Ten Cel. Ari Bezerra dos Santos – Chefe do Centro de telecomunicações da PM de São Paulo ao proferir uma palestra sobre a rede digita P25 declarou que havia uma solicitação de canis em 700 MHz pela PMESP
Esta solução através da aplicação de tecnologia do exército, é decorrente do alerta emitido pelas operadoras (Sindi Telebrasil) sobre a falta de tempo de implantação de infraestruturas Publicada em para 2G,3G e 4G nos locais de jogos. Semanas atrás foi a vez de Jérôme Valcke manifestar publicamente preocupação com a falta de testes na infraestrutura de comunicações disponível para os torcedores e para parte da imprensa, antes do início da Copa, no dia 12 de Julho
Agora, chegou a vez do governo admitir: a rede de dados móvel será deficiente em metade dos 12 estádios da Copa do Mundo, incluindo a Arena Corinthians, em São Paulo, sede da abertura do Mundial. Mesmo que as operadoras comecem a instalar as redes agora, dificilmente vai dar tempo de oferecer um serviço de boa qualidade”, afirmou o ministro.

Estas falhas são compreensíveis pois somente em 2007 é que o governo brasileiro soube que teríamos eventos mundiais em (2013, 2014 e 2016) no Brasil

sábado, 3 de maio de 2014

A Copa da "Ineptocracia" nas soluções de TICs para Comunicações Críticas






A aplicação, ética e objetiva, das TICs na melhoria da segurança pública, é o desejo de todo profissional sério de segurança pública e Emergências. No entanto no Brasil isto não ocorre. A copa do Mundo está aí para provar este fato.

Protegidos pela capa de invisibilidade da “necessidade" de aquisição de tecnologias de Missão Crítica (4G, radiocomunicação, CFTV, etc.) para os eventos internacionais de grande ou médio porte realizados no Brasil ou unicamente em alguns estados da federação. Os gestores (incompetentes ou corruptos) se aproveitam desta oportunidade para justificar seus gastos com soluções tecnológicas inadequadas, obsoletas, extremamente caras de fornecedores aliciadores e corruptores. 

Já venho comentando, desde 2007, que as soluções para estes eventos deveriam ser adquiridas através de um planejamento sério, focado em resultados (resultados positivos). O PAN2007 foi um exemplo negativo para as comunicações críticas que não deveria ser repetido, mas em 2014, não me surpreende, as mesmas estratégias equivocadas foram colocadas em marcha. Aquisições equivocadas ou mal intencionadas, de soluções mirabolantes, perfumarias tecnológicas, caras e inadequadas, foram elencadas como primordiais e imprescindíveis para o evento. Porém, estamos a poucos dias do início da “COPA FIFA 2014” e nada ou quase nada se tornou realidade. Nem mesmo estas soluções ruins foram efetivamente instaladas e/ou pelo menos, testadas, ou seja teremos, mais uma vez, uma cobertura de TICs “roleta russa”. Foram edificadas estruturas faraônicas, com orçamentos absurdamente astronômicos, com a proposta de atuarem como bases de gestão de TICs, verdadeiros elefantes brancos, cidadelas fantasmas, abandonadas que, por falta de tecnologias adequadas e de um gestão eficiente, serão subutilizados e depois, findado e evento, abandonados as moscas pelo custo de sua manutenção.

O que me deixa pasmo, é a falta de compromisso com a Segurança Pública e Emergências, destes iluminados que capitanearam estas maracutaias. Não estão nem aí para segurança dos profissionais de segurança pública e muito menos do cidadão o que importa são os 10% da comissão. Mas o que esperar de quem sabia que estava demissionário com as mudanças na gestão política em 2015. Pode ser até aberta uma auditoria para apura os desvios das verbas públicas, mas o mal já está feito, o dinheiro já mudou de bolso. 

Mais uma vez a história se repete - os incompetentes e/ou mal intencionados saíram no lucro neste processo de aquisição de soluções fornecidas por traficantes de tecnologia nacional ou importada, os profissionais sérios e competentes serão penalizados na busca de soluções paliativas de um problema que não criaram, mas terão que dar seu jeito para solucionar.

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