O Brasil
irá utilizar um processo de conexão de TIC baseado na solução “Project Loon”, que
utiliza balões com quinze metros de diâmetro para criar uma rede com velocidade
de 3G, estas ERBs flutuantes podem ser plotadas em grandes altitudes. Os balões
de repetição de sinal transportam um sistema de antenas interligadas que tem a
função básica de repassar aos receptores dos usuários localizados em áreas
remotas, onde a implantação de uma infraestrutura com base em torres convencionais
seria muito dispendiosa e/ou tecnicamente inviável. As antenas suspensas na estratosfera
replicam entre si as portadoras, até que o sinal transmitido chegue ao receptor
do usuário, para isso basta instalar uma antena externa (instalação convencional).
Como os balões sofrem as ações dinâmica dos ventos, ou seja, sofrem oscilações provocadas
pelas alterações climáticas, são equipados com antenas omnidirecionais (em
forma de balão) e assim podem receber (RX) e transmitir (TX) os sinais de
qualquer direção, através de dois receptores e um refletor, solução que permite
captação de ondas de rádio de forma constante. Com esta solução será possível interligar
as regiões do Brasil que ainda encontram-se em uma situação de exclusão
digital, dificuldade que ainda atinge vários estados brasileiros. Incluindo o interior do Rio de Janeiro que,
por incrível que pareça, também apresenta várias regiões de sombra para redes
de Comunicação Crítica (segurança e emergências).
O interior
do Rio de Janeiro com sua topografia acidentada é um importante impedimento
para aplicação de tecnologias digitais, principalmente o TETRA, solução, que caso
seja implantada, irá exigir a implantação de várias ERBs e mesmo assim a
cobertura será muito restrita.
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