terça-feira, 20 de abril de 2010

Motorola fecha contrato de segurança sobre IP na Alemanha

19 de abril de 2010

Alemanha adquire 53 mil rádios digitais portáteis e móveis para o Ministério do Interior.
A área de Soluções de Mobilidade para Governo e Empresas da Motorola anunciou o fornecimento de 53 mil rádios bidirecionais digitais TETRA ao Ministério Federal do Interior da Alemanha. Para a empresa, esse é o maior projeto de dispositivos de segurança realizado na Europa.

De acordo com o comunicado, durante os próximos três anos, a Motorola fornecerá os terminais TETRA portáteis e móveis, além de acessórios para todos os usuários da área de segurança pública Estão inclusos para o sistema de segurança as Polícias Federal e Criminal, a Agência Federal de Apoio Técnico, as autoridades de alfândega e outros órgãos de segurança pública.

Segundo a empresa, o contrato inclui uma solução personalizada para veículos que ajudará na migração de usuários dos atuais serviços analógicos para a nova rede TETRA. A Motorola também fornecerá a tecnologia iTM de gestão integrada de terminais, que permite a configuração centralizada de todos os rádios. Essa ferramenta utiliza uma rede padrão IP e permite a integração com as redes existentes do cliente.


O acordo inclui o novo dispositivo de mão MTP850FuG. As funcionalidades do produto são: encriptação ponto-a-ponto em conformidade com os padrões do Departamento Federal de Segurança de Informações (BSI); potência de transmissão de até 1,8 watts para cobertura estendida, especialmente no modo direto de operação (DMO); aplicação de status e função de recebimento acústico para comunicações rápidas e eficientes; e funcionalidade Man Down, que envia uma alerta ao controlador se o rádio não for movido durante certo período ou se for inclinado além de determinado ângulo.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Em "era tecnológica", PF testa avião-espião e novo tipo de grampo




FLÁVIO FERREIRA - Folha de São Paulo Brasil
Fonte: Site Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria


Aeronaves não tripuladas serão usadas a partir de dezembro para monitorar fronteiras e combater o tráfico de drogas em favelas
Com o acompanhamento do CNJ, a polícia desenvolve sistema de interceptação telefônica que prescinde de intermediação das teles

Um "supergrampo" que não depende da intermediação das operadoras de telefonia e "aeronaves-espiãs" não tripuladas vão equipar a Polícia Federal nos próximos anos. O novo sistema de interceptação telefônica está em fase final de desenvolvimento, e os aviões do programa VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) começam a operar em dezembro. Para realizar escutas atualmente, a PF é obrigada a contar com funcionários e equipamentos das empresas de telefonia. O sistema hoje é considerado "passivo", pois apenas grava ligações a partir de canais que as operadoras criam em cumprimento a decisões judiciais.
A nova estrutura de interceptação, chamada de "invasiva", possui equipamentos de varredura digital que permitirão à PF ter acesso aos sistemas das companhias sem a interferência delas.
Autoridades envolvidas na implantação do "supergrampo" dizem que a participação das operadoras expõe as investigações a vazamentos e dá margem a escutas ilegais, principalmente por meio da falsificação de mandados judiciais. Além disso, a intermediação das empresas gera custo e perda de tempo com burocracia, dizem.
De acordo com o projeto, os grampos poderão ser autorizados pela Justiça por meio digital. Juízes, promotores e delegados responsáveis pelas investigações poderão consultar o sistema a qualquer momento.
A PF está criando os instrumentos de interceptação com o acompanhamento do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), instituição presidida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que já acusou duramente a PF de cometer excessos no uso das escutas telefônicas. O projeto em andamento prevê que o CNJ terá acesso a dados gerais do sistema de interceptação, o que permitirá ao órgão apurar, por exemplo, o número total de grampos em curso em todo o Brasil. Hoje, para realizar essa quantificação, o conselho depende das informações prestadas pelos Tribunais de Justiça estaduais.

Quanto à possibilidade de abusos no uso do "supergrampo", os envolvidos na adoção da tecnologia afirmam que responsáveis por excessos poderão ser identificados. Dizem que o equipamento só poderá ser acessado com o uso de senhas e irregularidades poderão ser descobertas em auditorias. Antes de ser implementado nas investigações da PF, o sistema ainda deverá passar por testes em varas do Poder Judiciário nos próximos meses.

Avião-espião
Já as aeronaves-espiãs da PF começam a sobrevoar o país em dezembro, segundo o coordenador do projeto VANT, o delegado Alessandro Moretti. Munidos de câmeras especiais e radares, os três primeiros aviões do projeto deverão ser usados para combate ao tráfico em São Paulo, no Rio de Janeiro e nas fronteiras do sul do país. Indagado sobre o fato de um helicóptero da Polícia Militar do Rio ter sido derrubado por traficantes em outubro, Moretti afirmou que tal acontecimento não deve ocorrer com os equipamentos da PF, pois eles vão operar a 7.000 metros de altura. "Só mesmo um armamento de guerra, como um canhão antiaéreo, poderia derrubá-lo. Não acredito que os traficantes cheguem a esse ponto."
Segundo Moretti, os novos aviões da PF são fabricados pela empresa israelense IAI e o custo total do projeto, que envolve 15 aeronaves, será de cerca de US$ 200 milhões (aproximadamente R$ 345 milhões).

domingo, 4 de abril de 2010

Polícias americanas e brasileiras querem aviões-robô



“O uso deste equipamento de 6,35 kg seja aprovado pela Administração da Aviação Federal dos EUA, o Departamento de Polícia do condado de Miami-Dade vai começar a utilizar os aviões-robô em áreas urbanas.
A intenção da polícia de Miami é utilizá-los para ajudar a combater o crime. Segundo um porta-voz do departamento de polícia do condado de Miami-Dade, o objetivo é utilizá-los apenas em operações táticas. “Há anos os EUA utilizam aviões-robô no Iraque e no Afeganistão.” (fonte: Site Opinião e Noticia 31/03/10)
No Brasil a SESEG já realizou alguns testes com esta ferramenta (não armada) para uso em missões de inteligência (planejamento estratégico) na Segurança Pública. Por enquanto, o impedimento da aplicação operacional deste Veículo Aéreo não Tripulado (VAnT) em áreas urbanas decorre de uma portaria do Ministério da Aeronáutica, mas tal portaria que é de 1999, encontra-se em processo de revisão pela ANAC para permitir que o VAnT seja empregado pelas Forças de Segurança Publica do Rio de Janeiro.

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