quarta-feira, 19 de junho de 2013

Os protestos nas ruas do Brasil e a Comunicação Crítica.




O povo brasileiro está amadurecendo politicamente. As manifestações ordeiras e pacificas, têm demonstrado esta evolução. As ações pontuais de vandalismo de alguns radicais e/ou marginais infiltrados nas passeatas, não irão afetar o desejo de cidadania (democracia participativa) que alimenta as pessoas que estão verdadeiramente engajadas nesta luta patriótica. As passeatas diárias nas principais capitais brasileiras demonstram  o elevado grau de insatisfação do cidadão (politizado) com a situação politica e econômica deste grande país.

Aproveito este momento histórico para reiterar as críticas que venho, paulatinamente, fazendo neste meu blog, contra atos de corrupção que envolvem a aquisição de tecnologias de Missão Crítica adquiridas para à segurança pública no Brasil. Minhas críticas sãos dirigidas aos gestores públicos mal intencionados (quem é sabe) que vêm aproveitando-se dos eventos internacionais sediados no Brasil para obter lucros pessoais (comissões, propinas, desvio de verbas públicas; etc.), em detrimento da qualidade do serviço prestado ao cidadão e a melhoria de condições de trabalho dos profissionais de segurança pública.


                                     ACORDA BRASIL!!!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

As possíveis falhas nas Comunicações Críticas em ações integradas para grandes eventos no Brasil.



A tecnologia dos Centros de Comando e Controle Integrados sejam eles moveis ou fixos, enfrentarão a princípio, as resistências técnicas e operacionais características das forças que atuarão em “conjunto” durante o evento que, caso não sejam dirimidos, irão trazer reflexos negativos para os eventos futuros. A principal dificuldade será conduzida pelas diferenças ideológicas que caracterizam cada instituição, em todas as camadas de atuação, ou seja, teremos forças federais, estaduais, municipais e a FIFA. Cada ente desta coalisão, ordinariamente, tem objetivos e missões específicas - que já enfrentam divergências culturais entre as intuições assim como, entre seus agentes. No Brasil existe um intenso antagonismo, as vezes velado e muitas vezes explícito, entre os agentes destas corporações e este fato é um paradigma que vai demorar muito a ser quebrado. Portanto, mesmo que seja imposta uma integração tecnológica e operacional (através de codificações, processos operacionais, etc.) a resistência ao trabalho conjunto será um óbice difícil de ser superado em um curto espaço de tempo. Portanto uma intensa campanha de conscientização que envolva todos os protagonistas da segurança pública e emergências deve ser intensificado para que se alcance a mais perfeita integração.


Os processos de aplicação das tecnologias de missão crítica de radiocomunicações e transmissão de dados (GPS, CFTV, despacho de ocorrências, etc.) que, indiscutivelmente, são ferramentas imprescindíveis para aplicação da Lei e da Ordem que, a rigor, devem ser gerenciadas com objetividade, para a exploração eficiente e eficaz destas ferramentas. Em outras oportunidades (eventos de grande porte) e mesmo no dia a dia, a falta de treinamento e a substituição de software, por exemplo, sistemas de TIC para despacho de ocorrências e gestão de frota resultou em ações inoportunas e repletas de “bugs” (mexeram no que estava quieto) prática que, infelizmente, é corriqueira nos setores públicos no Brasil, atitudes intempestivas norteadas pela incompetência e/ou desonestidade de determinados gestores públicos - o mal assessoramento também é um elemento que deve ser considerado, envolvidos com tecnologias de Missão Crítica. Normatizações contextualizadas, previamente difundidas também devem ser aplicadas como elementos facilitadores para o tráfego de informação e inteligência

A dependência de determinadas tecnologias largamente utilizadas pelas forças de segurança pública e emergências, na transmissão de dados a longas distâncias que, pela sua importância estratégica, devem utilizar canais ágeis, seguros e confiáveis; principalmente as tecnologias embarcadas em viaturas operacionais, que dependem das operadoras de telefonia (GSM) para aplicação de seus recursos tecnológicos embarcados, no entanto, nos locais de grandes eventos, o tráfego de informações pode ficar estranguladas pelo excessivo tráfego de usuários na rede de telefonia móvel celular (EDGE, 2G, 3G e, se funcionar, 4G) acrescente-se a este quadro os aparelhos bloqueadores “JAMMER” utilizados pelas agências de segurança dos EUA e por outras nações visadas por terroristas – os jammer’s são facilmente adquiridos no mercado on-line (http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-486529281-bloqueador-de-sinal-de-rastreador-e-celular-gsmgps3-g-_JM) ou no Paraguai portanto, concretamente, o jammer é uma ameaça externa.

Entendo que os recursos tecnológicos são grandes aliados para o serviços de segurança pública e emergências. No entanto estes mesmos recursos quando adquiridos e/ou aplicados por gestores que não têm o necessário comprometimento com a qualidade e eficiência de sua aplicabilidade (atendimento a demanda), obtém uma cadeia de resultados negativos, por exemplo, a perda de confiança do agente público (policial, bombeiro, guarda municipal, etc.) em utilizar estas ferramentas; não garantem a manutenção da qualidade do serviço que deve ser prestado a sociedade e, o mais corriqueiro, entram em rápido processo de obsolescência, quando não adquiridos já obsoletos.

domingo, 2 de junho de 2013

Tecnologias e Infraestruturas para grandes eventos - ELEFANTES BRANCOS


ELEFANTE BRANCO é uma expressão idiomática para uma posse valiosa da qual seu proprietário não pode se livrar e cujo custo (em especial o de manutenção) é desproporcional à sua utilidade ou valor. O termo é utilizada na política para se referir a obras públicas sem utilidade (Wikipédia).

Assim são as obras faraônicas construídas para atender demandas inexistentes ou efêmeras. Constroem prédios suntuosos cercados de tecnologias importadas. Tecnologias que estão agregadas as obras e/ou representadas pelas famosas “caixas pretas”, que os traficantes tecnológicos garantem que funcionam, verdadeiros “abacaxis” que depois de instalados ou não funcionam como prometido ou quando apresentam uma deficiências qualquer, não possuem a necessário suporte técnico no estado ou em qualquer lugar do território nacional e porquê? Porque “la garantia soy jo” ou “保修是我”. São ativos adquiridos como soluções milagrosas para as ações de Manutenção da Ordem Pública a um custo astronômico, na aquisição, instalação e manutenção (quando houver). Este é um câncer que consome o erário público. 

No Brasil, com a desculpa de atender a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, investimentos astronômicos estão sendo empregados (ou desviados) em recursos tecnológicos, simplesmente inúteis, em detrimento de várias outras necessidades operacionais de maior importância, por exemplo, um bom (simples, robusto e eficiente) sistema de TIC para aplicação em comunicações críticas nas ações de segurança pública e emergências (atendimento e despacho de ocorrências, CFTV; etc.). Por exemplo, quando são construídas suntuosas infraestruturas que custam milhões para atender demandas efêmeras, inclusive eventos que dependem de um resultado positivo no esporte para justificar este investimento. É triste, mas, a exemplo do PAN2007, estaremos comprando um fusca com o valor de uma frota de Ferrares, isto significa que serão mantidas inalteradas as dificuldades operacionais mais básicas, dentro de cada instituição de segurança pública e emergências, este filme eu já vi. Mas qual a origem deste problema? A política e a corrupção. 

- A política quando favorece a colocação, em funções de gestão de tecnologia, de pessoas sem a menor capacidade técnica e/ou experiência operacional, verdadeiros mercenários que rezam na cartilha de quem está no poder político (visando apenas o poder econômico) ou que simplesmente travestem-se de funcionários públicos dedicados (lobos em pele de cordeiro), pois o mal que habita a criatura é culpa de seu criador. Estes alienígenas e/ou traidores de seu pares, que utilizam-se da fama de honestidade para praticar todos os tipos de fraudes. Apropriam-se do conhecimento e do esforço físico dos outros, em causa própria, e depois os descartam ou os jogam para os leões transferindo para eles a culpa pelos desvios e má gestão. 

- A corrupção de quem não tem compromisso ético com a manutenção da qualidade da solução adquirida, motivado apenas pelo lucro, rápido e fácil, ou seja, entra, gasta, ganha e mete o pé na estrada com a grana dos cidadãos em suas malas ou nas cuecas, são verdadeiros sanguessugas ou pior, vampiros. Para estas criaturas das sombras, os usuários (policiais, bombeiros, guardas municipais; etc.), que dependem da qualidade da tecnologia para sua segurança não tem a menor importância. 

No entanto ainda existem ações legitimas norteadas pela ética que realizam projetos sérios e realmente voltados para a qualidade do resultado final, seja ele a construção de locais apropriados para o atendimento de missões críticas e/ou aquisição de soluções tecnológicas eficientes e com plena garantia de suporte técnico de seus fornecedores, em locais próximos ao cliente público (estados e municípios). Infelizmente estes exemplos de comprometimento e ética, são muito raros em nosso país. 











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