terça-feira, 26 de julho de 2011

Os esquecidos orelhões podem ter internet sem fio


O jornal Folha de S.Paulo publicou uma reportagem nesta terça-feira, 26, informando que a empresa de telefonia Oi, que opera a grande maioria dos telefones públicos do Brasil, tem planos para instalar internet sem fio nos chamados “orelhões”.

domingo, 24 de julho de 2011

Redes 4G já estão nas mãos da PM de São Paulo

Fonte da imagem: Divulgação/MXT)


As redes 4G começarão a ser testadas pela Polícia Militar de São Paulo. A PM da região metropolitana deve usar a rede 4G por três meses. O acordo entre a PM e a Alcatel-Lucent resultará na instalação de diversos equipamentos, os quais permitirão o uso das redes nas estações policiais e nos tablets comprados pela corporação.

Os testes serão realizados em rede 4G com tecnologia LTE (Long Term Evolution). Essa rede possibilitará acessar o sistema da Polícia Militar em alta velocidade nos tablets, os quais vêm equipados com o sistema operacional Android.

A expectativa da corporação é atingir velocidades de até 60 Mbps, valor que possibilitará um ganho de desempenho na transferência de dados. O uso das redes 4G deve se destacar, principalmente, por garantir uma comunicação instantânea e a transferência de informações precisas entre os policias que estão em delegacias e outros que estejam em viaturas.




Polícia usa tecnologia para combater o crime (Fonte: IG)



A tecnologia é cada dia mais presente no cotidiano das Polícias Civil e Militar no Brasil. A mais nova aquisição dos órgãos de segurança paulista são óculos vindos de Israel que possuem uma minicâmera acoplada. Ele filma as pessoas durante eventos e envia informações em tempo real para uma base de dados que responde com os dados criminais da pessoa identificada. Outros equipamentos permitem, além da identificação de criminosos, cruzar dados entre unidades policiais e interceptar ligações telefônicas feitas de aparelhos públicos. Veja em detalhes como funcionam os óculos e conheça outros recursos usados pelas polícias no combate ao crime.

Óculos da PM - A Polícia Militar de São Paulo deve incorporar ao dia-a-dia de trabalho óculos de alto poder tecnológico. Importados de Israel no começo do ano, onde auxiliam agentes no controle de fronteiras, os óculos possuem uma minicâmera acoplada, que filma o público e envia as informações em tempo real para um HD (Hard Disk) onde está gravado o banco de dados da PM. Desta forma, o equipamento identifica e avisa o policial sobre suspeitos, pessoas desaparecidas e até veículos com irregularidades. A tecnologia promete mudar a abordagem e revolucionar o trabalho da PM. Os óculos ainda estão em fase de teste no Brasil.

Alpha - Sistema criado para possibilitar a identificação de pessoas com a utilização do método de confronto de impressões digitais, colhidas em qualquer unidade policial, com aquelas arquivadas na base de dados do sistema.

Guardião - Sistema de interceptação telefônica autorizada, interligado à rede de telefonia pública, que é acessada por via digital para o Serviço Técnico de Monitoramento Legal de Telecomunicações.

Phoenix - Sistema para reconhecimento de criminosos, que integra os dados do RDO com bancos de dados de fotos, identidade, impressão digital, voz e outras características físicas, como as tatuagens. O sistema, que utiliza tecnologia de ponta, permite a construção de retratos falados simultaneamente ao registro do boletim de ocorrência.

Ômega - Dá suporte às investigações. Suas principais funções visa agilizar o trabalho de pesquisa a partir da reunião de informações e fazer a identificação automática de relações entre pessoas, veículos, armas e endereços. Está disponível para todos os policiais civis onde há links de intranet.

Rádio Digital – Implantado em 2003, é um meio de comunicação via rádio digital que permite a intercomunicação das polícias Militar, Civil e da Superintendência da Polícia Técnico-Científica e visa realizar operações conjuntas. Toda conversa via rádio digital é criptografada e, portanto, não pode ser interceptada. Além da voz, a via digital permite o fluxo de imagens e dados. Somente em 2008, o investimento no projeto foi de R$ 21 milhões.

Sala de Situação - A Sala de Situação é um ambiente onde a Polícia Civil coordena operações integradas no Estado de São Paulo, com atualização de dados em tempo real. Todas as unidades policiais do Estado têm condições de interagir com a Sala de Situação. Em ambientes climatizados, o espaço possui equipamentos para videoconferências, computadores com links de alta velocidade e ramais Voip, que permitem a obtenção de dados como perfis de criminosos. O sistema de comunicação nacionalmente integrado aumenta a capacidade de investigação e dá sequência à obtenção de informações essenciais para o combate ao crime.

Registro Digital de Ocorrências (RDO) - Foi desenvolvido para informatizar o registro dos boletins de ocorrências (BOs) e termos circunstanciados. Via intranet, as unidades policiais padronizam suas rotinas e armazenam os boletins em um banco de dados, de modo que eles sejam consultados no Infocrim.

Infocrim - Com o Infocrim, a polícia cria roteiros para patrulhamento das áreas de maior criminalidade, despachando viaturas e designando policiais para o local das ocorrências. O Infocrim cruza dados dos boletins de ocorrência para a elaboração do mapa da criminalidade.

Viaturas mais equipadas - Algumas viaturas funcionam como uma espécie de central de inteligência e para isso estão equipadas com palmtops (veículos pequenos) ou notebooks, além de rádios digitais. Assim, no local da ocorrência o policial pode, por exemplo, pesquisar um veículo, uma arma ou uma pessoa que está sendo abordada. É possível também iniciar o registro da ocorrência, sem usar a voz, pelo sistema de radiocomunicação digital.

Lanternas forenses - São três tipos de lanterna que possibilitam o rastreamento de grandes áreas e permitem a visualização de provas impossíveis de detectar a olho nu. Esse equipamento representa um investimento de US$ 15 mil.

Cromatógrafo líquido de alto desempenho - Separa os componentes de uma mistura. A partir dele é possível fazer análises de entorpecentes e identificar medicamentos. Custa ao Estado cerca de R$ 1 milhão.

Aplicação do 4G - A Polícia Militar do Estado de São Paulo assinou no dia 26 de abril um protocolo de intenções com uma empresa de tecnologia para instalar a rede de transmissão de dados conhecida como 4G, tecnologia inédita na América Latina. O grande diferencial está na velocidade de comunicação e transmissão de dados entre o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) e os policiais na rua. Com a aplicação desta tecnologia as informações podem ser transmitidas imediatamente aos homens mais próximos de ocorrência e a comunicação pode ser feita até por meio de videoconferência e assim possibilitar que vídeos, áudios e dados em geral, sejam transmitidos em segundos. As viaturas que receberem a tecnologia também poderão acessar os sistemas inteligentes da PM, como o Fotocrim e o Copom Online, diretamente do computador de bordo do veículo. Será feito um teste de 90 dias e, se aprovada, a tecnologia será implantada em todo efetivo da PM.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

TIM assina contrato com a Telebrás para oferta de Internet a R$ 35,00


Operadora também fechou acordo com consórcio LT Amazonas para uso de torres de transmissão de energia na sua expansão no Norte

A TIM assinou hoje o contrato com a Telebrás para participar do PNBL (Programa Nacional de Banda Larga). Com isso, ela garante a oferta de banda larga com velocidade de 1 Mbps por R$ 35,00. Segundo a operadora, a ideia é superar 1000 localidades com esse serviço até o final de 2o12. Mas, por enquanto, ela inicia em quatro cidades, sendo duas em Goiás e duas no Distrito Federal.

Para participar do projeto, a TIM criou uma versão do plano Liberty Web. A oferta estará limitada a um acesso por CPF e o minimodem será comercializado a R$ 96,00 que poderá ser parcelado em 12 vezes. As primeiras cidades atendidas pela operadora são Samambaia, Recanto das Emas, Águas de Lindóia de Goiás e Santo Antônio do Descoberto. O cronograma para atendimento às demais localidades será discutido em conjunto com o Minicom e a Telebrás.

A empresa está reforçando sua infraestrutura para oferecer serviços de telefonia fixa, móvel e banda larga e reforçar sua presença no mercado corporativo. Este ano, irá investir R$ 2,9 bilhões em infraestrutura, sendo 85% em rede, e, no triênio 2011-2013, o aporte chegará a R$ 8,5 bilhões. A TIM anunciou recentemente investimento de R$ 1 bilhão para modernizar e ampliar a capacidade de sua rede móvel de voz com tecnologia de nova geração em parceria com Nokia Siemens Networks, Huawei e Ericsson. Apenas com este projeto, a empresa mais que dobrará a sua rede móvel.

Expansão com elétricas A operadora anunciou na semana passada a compra da AES Atimus por R$ 1,6 bilhão. A rede da AES Atimus, com 5,5 mil quilômetros, atinge 8 milhões de residências e 550 mil empresas. Hoje ela revelou a parceria fechada com as Linhas de Xingu Transmissora de Energia, Linhas de Macapá Transmissora de Energia, e Manaus Transmissora de Energia, empresas que compõem o consórcio LT Amazonas, para transportar cabos via torres de linhas de transmissão e subestações de energia ao longo de 27 municípios nos estados do Amazonas, Pará e Amapá. Com início programado para outubro deste ano e término em 2013, o projeto terá um custo de R$ 171 milhões e poderá aumentará em 100 vezes a capacidade de transmissão de voz e dados na região Norte, saindo de uma infraestrutura satelital para terrestre, utilizando torres de transmissão de energia. Após o início da operação, previsto para janeiro de 2013, a empresa espera aumentar sua base de clientes em 9%, considerando apenas as capitais Manaus e Macapá. Serão lançados 1.985 quilômetros de fibra ótica OPGW (Optical Ground Wire) por meio de 3.600 (três mil e seiscentas) torres de linhas de transmissão e oito subestações de energia interligando as cidades de Tucurui (PA), Macapá (AP) e Manaus (AM). “Estamos investindo fortemente em infraestrutura e esse acordo representa um marco para a companhia. Superamos desafios e quebramos barreiras, reforçando a estratégia da empresa de não medir esforços para oferecer seus serviços com qualidade para cada vez mais pessoas e em qualquer lugar do país”, declara Rogerio Takayanagi, diretor de Marketing da TIM. Por meio da Intelig, será possível oferecer aos consumidores da região serviços de telefonia fixa e dados a preços competitivos, de acordo com a operadora

Os telefones celulares "Complicações móveis até para o 911 nos EUA, mas, pelo menos, lá existe uma solução, o Number Portability Administration Center


Chamadas feitas ao telefone de emergência 911 por pessoas que usam telefones celulares vêm aumentando radicalmente nos EUA. De acordo com a FCC (ANATEL dos EUA) , em cerca de 50% do atendimento dos 911, milhões de chamadas recebidas diariamente são colocadas pelos telefones móveis , e essa porcentagem continua a crescer de ano para ano.
Muitos usuários preferem hoje os celulares aos telefones fixos, por causa de sua portabilidade inata, fazendo com que a maioria dos usuários norte americanos, venha descartando completamente os telefones fixos de suas casas, para qualquer situação basta utilizar o telefone celular. Para muitos usuários ter a capacidade de chamar o 911 em caso de uma emergência é uma das principais razões que os motivam a possuir um telefone celular. Tanto que nos EUA, vem aumentando chamadas adicionais para o 9-1-1 através de telefones celulares de bons samaritanos que comunicam acidentes de trânsito, crimes ou outras emergências em andamento.
O Telefones móvel pode ser uma ferramenta de segurança pública importante, mas podem representar um problema para 9-1-1, quando o despachador (atendente do serviço de atendimento de emergências) tenta localizar os chamadores (usuários) pela incapacidade do chamador de fornecer sua localização ou quando a chamada está vinda de um telefone celular não inicializado (sem cadastro).
Durante os incidentes públicos, como a violência doméstica, distúrbios, acidentes, tiroteios, incêndios, etc, inúmeras chamadas serão recebidos em um único evento. É durante estas chamadas que o despachador deve determinar se há qualquer nova informação a ser obtida ou se é apenas alguém chamando para um incidente que já foi relatado. Portanto a falta de uma localização precisa cria dificuldades em incidentes em que é necessário ter apenas um único interlocutor.
quando o despachador recebe uma chamada de telefone celular que está aberta e, a princípio, nada é ouvido. Então, pouco antes da linha é desconectada, vozes pode ser ouvida ao fundo. O despachador, rapidamente, percebe o chamador feminina está sendo levada contra sua vontade mas, infelizmente, o telefone não pode ser localizado (georeferenciado). Durante uma chamada como esta, é difícil conseguir um local, se as informações 9dados de localização e identificação do usuário) neste momento não estão disponíveis ou se os sistemas de computador estão inoperantes. Então a questão é, "o que pode ser feito?"
O primeiro passo é contar com a capacidade profissional do despachador em sua não ouvir apenas o que está sendo dito, mas também ao que não está sendo dito e, ainda, que pode ser ouvido no fundo. Neste exemplo, o despachador foi capaz de determinar pelo ruído de fundo que o chamador estava em um veículo em movimento. Devido às inúmeras operadoras wireless disponível para os usuários, isso pode se tornar um processo de eliminação. No entanto, nos EUA existe uma ferramenta que pode ser aplicada para determinar rapidamente quais operadora do número em questão: o Number Portability Administration Center (NPAC).

NPAC é uma lei de aplicação/9-1-1, onde número de identificação pessoal (PIN) é registrado em um site. Através da NPAC, agências de aplicação da lei e 911 PSAP pode se cadastrar para acessar o Neustar IVR, um sistema automatizado que permite consultas para números de telefone ( PINs) este acesso é estritamente limitados a:

o Agências de aplicação da lei - as agências de os EUA ou de um estado ou sua subdivisão política que são incumbidos por lei para realizar investigações, ou fazer detenções por, violações dos federais, estaduais ou leis locais;

o PSAP - entidades que realizam atendimento da segurança pública funções ponto no desempenho de suas funções oficiais.

Os PINs podem ser compartilhados por usuários dentro de uma agência. Portanto, cada agência só precisa de um PIN. Uma vez que o fornecedor do telefone celular é conhecido, pode contatar o provedor para obter informações adicionais.
Cada prestador de serviço tem exigências diferentes. Um provedor pode querer um código de passagem, e outro pode precisar de verificar a sua identidade com sua agência de cada vez antes de dar informações. É o melhor para cada agência para descobrir o que os provedores de exigir e ter essa informação pronta quando solicitado. Dependendo das variáveis envolvidas, o provedor de telefone celular pode ser capaz de triangular o telefone celular para dar uma orientação básica do curso, se em movimento, ou uma área básica na qual para olhar. O local é muitas vezes não identificado, mas combinada com informação recolhida a partir da linha aberta, esta informação pode ajudar a salvar uma vida.
Alguns telefones celulares têm sistemas de GPS que podem ser rastreados através do software de computador pelo proprietário do telefone.
Agências com capacidade de identificação do chamador pode tomar o número de chamada, se ela veio de um telefone fixo, e executá-lo através do sistema manualmente utilizando o ANI / ALI sistema em suas 911 telas dando informações de endereço. A maioria das agências já está usando sistemas de mapeamento. No caso de uma chamada está chegando de um telefone celular, então você pode retransmitir as informações para uma possível localização de Fase II. Esses sistemas mesmo mapeamento também pode ser útil para aqueles chamadores que simplesmente não pode lhe dar um endereço, mas são capazes de dar instruções para o local. O despachador pode levar as informações e instruções dadas e traçar os rumos para um endereço possível.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Rio lança edital de US$ 5 mi para radares contra temporais


O Rio de Janeiro terá dois radares meteorológicos que poderão alertar com até 12 horas de antecedência a ocorrência de chuvas fortes. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) vai lançar em setembro o edital de licitação para a compra dos equipamentos, que começarão a funcionar em 2012, informou nesta segunda-feira, 11/07, a Secretária do Inea, Marilene Ramos. O investimento será de cerca de U$5 milhões, com recursos do Banco Mundial e do Fundo Estadual de Compensação Ambiental (Fecam).

Marilene explicou que os radares cobrirão todo o estado e servirão para aperfeiçoar o monitoramento de prevenção de catástrofes e acidentes ambientais, sobretudo, o Sistema de Alerta que inclui as estações hidrológicas, pluviométricas e os sensores. “Os radares vão dar mais precisão sobre as condições do tempo, como o local onde vai chover e o volume pluviométrico. São fundamentais para aumentar nossa capacidade de previsão e já devem estar operando antes do verão de 2012”, informou a secretária. Fabricantes nacionais e internacionais demonstraram interesse em participar da licitação.

A secretária acredita que, com os radares e as estações instaladas em áreas de risco no estado, ficará mais fácil para a Defesa Civil e para a população agir com mais celeridade e evitar tragédias, como a ocorrida na Região Serrana há exatos seis meses. Este semana serão instaladas mais duas estações pluviométricas em Petrópolis e duas em Teresópolis, na região serrana, que vão transmitir automaticamente alerta de cheias. Na semana passada, o Instituto recuperou oito estações no município de Petrópolis – seis pluviométricas e duas hidrológicas. Em Friburgo, serão instaladas duas estações e recuperadas duas que foram destruídas na enchente de janeiro.

“Possivelmente em Teresópolis vamos precisar de mais estações, que estão previstas para este ano. Esse é um trabalho que vai se ampliando à medida que vamos modelando e obtendo resultados”, disse Marilene. O Inea detém também dez estações da Baixada Fluminense e seis na Bacia do Rio Macaé. Os dados podem ser acessados no site do Inea (www.inea.rj.gov.br).

Fonte: Agência Brasil




Governo - TCU manda governo punir fraudes em licitações de TI



Tribunal determina à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação que impeça empresas inidôneas de participarem de futuros pregões eletrônicos; identifique as que entram nos certames para fraudar preços e as puna com impedimento de licitar pelos próximos cinco anos. TCU já faz auditoria para averiguar falhas de gestores públicos.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Decreto atrela telefonia rural à disponibilidade da faixa de 450 MHz

Decreto condiciona telefonia rural à venda da faixa de 450 Mhz

Embora tenha sido considerada pelo Ministério das Comunicações e pela Anatel como uma das principais obrigações do novo Plano Geral de Metas de Universalização, o formato definitivo do Decreto atrela a oferta de telefonia rural à disponibilidade da faixa de 450 MHz.

Assim, pelo Decreto com as novas obrigações, essa meta “somente será exigível a partir da cobertura da Área Rural a ser atendida por sistema de radiocomunicação operando nas subfaixas de radiofreqüência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz”.

Em outras palavras, as concessionárias apenas estarão obrigadas a levar telefonia às áreas rurais caso disponham da faixa de 450 MHz, diretamente ou pelo compartilhamento de infraestrutura com as empresas que vencerem a licitação dessa frequência.

Para isso, o novo PGMU determina à Anatel que licite, até 30 de abril de 2012, a autorização de uso da faixa – assim como, até o mesmo período, a frequência de 2,5 GHz. Segundo o secretário executivo do Minicom, Cezar Alvarez, o governo ainda estuda a licitação conjunta das duas faixas.

Os termos do Decreto para a licitação da faixa de 450 MHz podem implicar em reduzida disputa pela frequência, especialmente porque caso o vencedor não seja uma concessionária, ele deverá obrigatoriamente fornecer ao menos parte da capacidade “a baixo custo” para o cumprimento das metas do PGMU.

Ainda assim, o Ministério das Comunicações não acredita nessa possibilidade. “Ainda que parte da capacidade seja voltada para telefonia, a faixa permite que pelo menos três prestadores ofereçam banda larga na área rural”, calcula o secretário de Telecomunicações da pasta, Maximiliano Martinhão.

Segundo ele, isso garantiria disputa na licitação – ele chegou a lembrar que já houve empresas que procuraram o Minicom com interesse no 450 MHz. De acordo com Martinhão, com as tecnologias atuais seria possível, nos 7MHz + 7MHz da faixa, oferecer acessos de 256 kbps ou 512 kbps. “Com LTE, isso pode passar para 20 Bytes”, sustenta.

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