quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Criar o mapa mais preciso da Terra

Criar o mapa mais preciso da Terra

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

APCO - A origem do P25 e a criação do SIRCE-BR


Na década de 70 o espectro de 900 MHz, utilizado pelas forças de segurança pública, estava congestionado nos EUA, provocando uma enorme deficiência operacional que forçou a intervenção da Comissão Federal de Comunicações (Federal Communications Commission - FCC/ http://www.fcc.gov/), agência reguladora (funções semelhantes a ANATEL) que, a principio, propôs a troncalização de 200 canais de radiofreqüência sem definir um padrão de tecnologia de troncalização especifico para as atividades de Segurança Pública. Para suprir esta lacuna a Associação de Oficiais de Comunicações em Segurança Pública dos Estados Unidos (Associated Public-Safety Communications Officers - APCO/ http://www.apco911.org/) criou um grupo formado por policiais da área de radiocomunicações que, em parceria com empresas de telecomunicações, pesquisaram soluções tecnológicas e operacionais que permitissem a definição do melhor padrão de troncalização para o serviço de radiocomunicações a ser utilizado pelos órgãos públicos (polícias, bombeiros, etc) na América do Norte. Surge (em 1978), o Projeto 16, como resultado destes estudos. Foram instaladas, em regime de teste, estações de radiocomunicações em diferentes cidades do EUA ( Miami, Los Angeles e Chicago). Na rede de Chicago foram instaladas 150 estações denominadas Special Mobile Automated Remote Terminals (SMART) para o tráfego de dados prioritários em ocorrências policiais. Na verdade, eram 3 linhas de informações básicas, como endereço, telefone e o nome da pessoa contato, para que as viaturas pudessem se deslocar para o local de chamada com maior agilidade. No EIA (Electronic Industries Alliance), formado pelas Indústrias de Eletrônicos dos Estados Unidos, esse projeto ficou conhecido como APCO 16 ou simplesmente Projeto 16. Os primeiros equipamentos foram comercializados pela empresa Motorola Inc., e por um longo período foi considerado como um padrão fechado de rádio troncalizado. Poucos anos mais tarde, as demandas por tráfego de dados obrigou a tecnologia digital a substituir as redes analógicas do Projeto 16 e ,como ocorreu no início, foram realizados inúmeros estudos, surgindo um novo sistema que recebeu a denominação de Projeto 25 (P25). A comercialização desse padrão (P25) se expandiu além das fronteiras dos Estados Unidos sendo adotado, atualmente, em inúmeros países. As especificações técnicas do P25 estão descritas nos documentos da série TIA-102. No Brasil, o Projeto 25 está presente nas comunicações dos órgãos policiais das grandes metrópoles, como em Belo Horizonte e São Paulo.
A documentação técnica do padrão P25 pode ser encontrada com facilidade em páginas de busca da internet, ou acessando as páginas da TIA, FCC ou do Instituto de Padronização Nacional Americano (American National Standards Institute - ANSI). Como exemplo, a publicação do documento BSR/TIA 102.AAC/2001, o qual descreve os requisitos técnicos para o tráfego de mensagens pelo canal de controle em uma rede P25. A publicação dessa documentação técnica possibilitou inúmeras empresas concorrentes (EF Jonhson, MOTOROLA, VERTEX, TELTRONIC, entre outras, a fornecerem soluções P25.

Observa-se, neste breve e sucinto relato histórico, que o padrão 16 e o padrão 25 resultam de uma necessidade, técnica e operacional, que foi detectada por um organismo federal (FCC), que tem a função de regular o uso do espectro de frequência dos EUA, e que depois foi ajustada para atender, com qualidade, as demandas das Forças de Segurança Pública e Emergência Norte Americanas. Portanto, foi uma solução de atendimento de demanda proposta pelos usuários, onde as especificações técnicas devem atender, de forma especifica, os clientes (policia, bombeiro, etc.) ou seja, a tecnologia deve se adaptar ao cliente e não o cliente se adaptar a tecnologia, como normalmente ocorre no Brasil e em outros países colonizados tecnologicamente.

A filosofia APCO, que promoveu a criação do PROJETO16 e do PROJETO25, é que deve ser utilizada como referência. Até hoje confunde-se a APCO (Associated Public-Safety Communications Officers - APCO) formada por Profissionais de Segurança Pública e Emergência (que atuam em radiocomunicações para Missões Críticas), com a uma proposta de solução técnica de radiocomunicação (P25). No Brasil, a SENASP deu o ponta pé inicial no processo de libertação das soluções de "CAIXA PRETA" - as empresas empurram nos órgãos de segurança dos estados e municípios suas soluções de prateleira, algumas recusadas em seus países de origem, outras são protótipos sem avaliação prática (nunca foram empregadas em campo). Em 2009, em Brasília, reuniram-se representantes técnicos de radiocomunicações, para missões Críticas, das Secretarias de Segurança e do DPF com a missão de criar uma base técnica e operacional que atendesse as reais demandas de um sistema de radiocomunicações, com padrão brasileiro. Para atingir este objetivo foi criado, naquela data, o Sistema Integrado de Radiocomunicações Criticas e Emergência do Brasil - SIRCE-BR que, a exemplo da APCO, terá como objetivo normatizar o padrão de radiocomunicação para o atendimento das necessidades especificas das forças policiais e de emergência que atuam em território brasileiro e até mesmo, quem sabe em futuro próximo, em países do Merco Sul.

Cap PM Renato Cesar

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Anatel libera faixa de 450 MHz para reforçar ações do PNBL



Fonte: Rafael Bitencourt | Valor Econômico
09/12/2010 19:33

BRASÍLIA - O conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou hoje o regulamento que trata da liberação da frequência de 450 megahertz (MHz). A medida está prevista no Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) e tem o objetivo de ampliar a oferta de voz e dados na zona rural.

A deliberação da agência altera o Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso das Faixas de Radiofrequências de 225 MHz a 270 MHz, de 360 MHz a 400 MHz e de 450 MHz a 470 MHz. A Anatel prevê a liberação da frequência no prazo de cinco anos com a indenização dos atuais ocupantes da faixa.

A faixa de 450 MHz é utilizada em aplicações estratégicas da Polícia Federal. O valor das indenizações é estimada em R$ 40 milhões. Na semana passada, o coordenador dos programas de inclusão digital da Presidência da República, Cezar Alvarez, afirmou que o repasse dos recursos deve ser feito pelo Tesouro Nacional.

O conselheiro da Anatel, João Rezende, afirmou que precisa ainda ser definida a forma como será disponibilizada a frequência às empresas. As alternativas consideradas pela agência incluem a realização de via licitação ou a entrega da faixa às concessionárias - neste caso, com exigência de contrapartidas. Esta decisão, segundo ele, será tomada em 2011 pelo Ministério das Comunicações, que é o órgão responsável por definir as políticas públicas para o setor.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

"JAMMER" instrumento que auxilia os ladrões de cargas, inibindo o rastreamento e bloqueio dos veículo com sistema GSM


Apesar da Resolução 245, do Contran (Conselho Brasileiro de Trânsito) – que estabeleceu em 2007 a instalação obrigatória de equipamento antifurto nos veículos novos saídos de fábrica -, o mercado e a sociedade ainda se deparam com a ação de ladrões de carros e cargas de caminhões, cada vez mais especializados em tecnologia. As quadrilhas utilizam dispositivos que bloqueiam a comunicação dos rastreadores.
Este equipamento bloqueador, mais conhecido como ‘jammer’, que vem sendo vendido de forma irregular, é capaz de interferir de forma destrutiva em cada operação específica, impedindo a comunicação com a central de monitoramento, por meio de telefonia móvel. Desta forma sua utilização se torna um risco para sociedade.
Ao longo dos treze anos de atuação em rastreamento de veículos, o CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária) tem orientado o mercado sobre as melhores práticas e delineando aspectos técnicos. O centro de pesquisa desenvolve avaliações, consultorias e treinamentos na área de rastreamento e bloqueio, contribuindo de forma efetiva neste mercado.
O centro adquiriu o ‘jammer’ para a realização de pesquisas, devidamente autorizado por autoridades legais. Esse equipamento foi desenvolvido para aplicações que exijam o bloqueio do sistema de comunicação de um determinado local, como para bloquear toda a telefonia móvel da região, similar aos utilizados em presídios.
As empresas fabricantes de equipamentos de rastreamento estão buscando desenvolver produtos imunes à ação do ‘jammer’. Entretanto, até o momento, todos os equipamentos testados pelo CESVI BRASIL, mais de 300 marcas, não conseguiram ser imunes ao ‘jammer’.
Como funciona o ‘jammer’
O modelo mais utilizado funciona criando um sinal (ruído) em banda larga – BBN (Booardband Noise Jamming) – em que o circuito interfere nas bandas de comunicação presentes na telefonia móvel nacional. O ‘jammer’ realiza uma interferência (perturbação) entre o veículo e a antena operadora – o que provoca a perda de comunicação com a rede de telefonia móvel.
No telefone celular, quando uma ação dessas ocorre, o display apresenta as seguintes mensagens: “fora de serviço”, “procurando rede”, ou algo similar que evidencie que o aparelho está sem comunicação. É quando o aparelho fica inoperante, e o infrator pode definir uma rota para o veículo, sem que a central de monitoramento possa rastreá-lo.
Outro ponto a ser destacado é que o ‘jammer’, instalado em um veículo, chega a inibir também o sinal de rastreamento e bloqueio de veículos em um raio de, em média, 10 metros, dependendo de sua potência.
Impactos na Resolução 245
Segundo os profissionais que atuam na localização de veículos roubados, os desmanches que recebem o produto de roubo já têm equipamentos de bloqueio de comunicação instalados em sua estrutura. E a criatividade dos criminosos não tem limites. Alguns já instalam o ‘jammer’ no porta-malas do veículo roubado, para que o equipamento seja confundido com um módulo de som, caso o carro passe por uma blitz da polícia.
A normativa definiu um cronograma de instalação progressiva do antifurto pela necessidade de programação da indústria automotiva e de equipamentos, sendo este alterado em agosto de 2009, estendendo o prazo para a instalação em 100% dos veículos até 2011. Com exceção dos ciclomotores, motonetas, motocicletas, triciclos e quadriciclos, cronograma estabelecido para até 2012.

domingo, 14 de novembro de 2010

A FRAGILIDADE DA UTILIZAÇÃO DO GSM EM MISSÃO CRÍTICA


SISTEMA DE BLOQUEIO DE CELULAR
As forças de Segurança Pública estão investindo pesado em tecnologias GSM para transmissão de dados e rastreamento de viaturas, porém, “toda medida provoca uma contra medida” e no caso dos equipamentos de AVL baseados em tecnologias GSM esta máxima também se aplica. Os sistemas GSM são eficientes e de baixo custo, porém, sua aplicação permite bloqueios através de equipamentos portáteis e de baixo custo no mercado (China, Paraguai, Rua Santa Efigênia, galeria Pagé, etc.).
Os equipamentos para bloqueio de celular foram desenvolvidos para emprego militar para permitir a interferência das comunicações inimigas (conhecidos como “jammer” anulador/neutralizador de comunicações celulares). Mas quase toda a tecnologia militar acaba tendo uso na vida civil e no caso da tecnologia de bloqueio de sinais de celulares e demais equipamentos baseados nesta tecnologia (GSM, TDMA, etc.) este uso acabaria sendo desviado para favorecer as práticas criminosas e os desvios de conduta.
O bloqueador celular utiliza uma moderna técnica de processo de sinal para interferir a conexão entre os celulares e a torre de controle pela qual se esta comunicando em forma continua. Trabalha emitindo ondas de rádio freqüência em baixa potência, que bloqueiam as comunicações celulares em diferentes escalas dependendo da potencia do bloqueador celular e o seu ponto geográfico dentro da rede celular.
Uma vez ativado o equipamento irá bloquear as ligações e as mensagens de texto de celulares e de qualquer outro equipamento que utilize esta tecnologia, que estiverem na área de ação do “JAMMER”, gerando interferência entre os celulares e a torre base, exibindo na tela a mensagem “Sem Sinal” “Sem Rede” ou a tela ficará normal, mas não poderá emitir nem receber nenhuma comunicação ou mensagem de texto. Todas as ligações entrantes ingressarão diretamente à secretária eletrônica, como se o celular se encontrasse fora de cobertura.
“CRIMINOSOS QUE USAM BLOQUEADORES DE GPS DESAFIAM A POLICIA”
O alerta foi dado pelo DEIC, em setembro de 2010, mas esta tecnologia já esta se estabelecendo no meio criminoso. Este recurso está sendo usado com frequência pelos ladrões de carga de veículos e vários “JAMER” já foram apreendidos pelas Forças de Segurança Pública. Em várias partes do país este recurso tecnológico é empregado pelos criminosos em roubos a caminhões que possuem rastreadores GPS com tecnologia de celular (GSM e outras) o equipamento de bloqueio é vendido livremente na INTERNET ou contrabandeado e vendido ilegalmente nas ruas (no mercado paralelo) e, até mesmo, de forma legal em lojas de produtos eletrônicos. Não existe proibição ou restrição de aquisição deste equipamento, portanto a venda não é “crime”, porém os criminosos utilizam este recurso para interceptar caminhões e outros veículos que transportam cargas valiosas (remédio, eletro eletrônicos, cigarros, etc.)
EXEMPLO DE ESPECIFICAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO BLOQUEADOR DISPONIVEL NO MERCADO

Freqüência de trabalho para a América: GSM850, GSM1900, e w-CDMA 2110 MHz
Área de bloqueio até 50 metros de raio
Potência de Saída de GSM900/CDMA800 banda 2w, outros 1.5w, total 6.5w
Corrente & Tensão de 200 ma DC 12V e entre AC120 ~ 240V
Impedância de 50 ohms
Dimensão de 250 x 53 x 355 / 155 milímetros
Trabalha em Temperaturas entre -15 ~ 60 graus
Embalagem 1 conjunto por caixa
Peso de 2500 gramas
custo: R$ 600,00

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Telefonia cara: Móveis afirmam que estudo da UNCTAD usa dados imprecisos


Fonte: Site Convergência Digital

Em nota oficial divulgada nesta segunda-feira, 18/10, o sindicato das operadoras móveis e fixas do Brasil (SindTelebrasil) dá a entender que a pesquisa realizada pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD) e que apontou o país como tendo os preços da telefonia celular mais caro entre os países emergentes foi baseada em dados estatísticos imprecisos.

De acordo com a entidade, os preços usados para o estudo do órgão da ONU foram aferidos de uma única operadora. Em função disso, o levantamento não reflete o perfil médio de utilização do serviço no país. Na nota oficial, o SindTelebrasil observa que o estudo da UNCTAD mostra que o o brasileiro gastaria, em média, mais de R$ 200 (U$ 120) mensais por uma cesta de serviços que inclui, entre outros itens, 165 minutos de ligações, 174 torpedos (SMS) e 2,1 megabites de tráfego de dados.

Mas segundo dados da associação, a conta média mensal paga pelos usuários brasileiros de telefonia móvel é de cerca de R$ 35 (U$ 21) mensais. Segundo ainda o SindTelebrasil, sem os impostos, o cidadão pagaria apenas R$ 25 pelos mesmos serviços.

Ainda na nota oficial, o SindTelebrasil aponta que a" cesta considerada pela Unctad também está longe de refletir o perfil médio de utilização desses serviços no Brasil. O brasileiro fala em média 90 minutos mensais ao celular, pouco mais da metade do considerado no estudo".

Diz ainda que "a pesquisa utilizou como referência de preços no Brasil apenas alguns planos de serviço e de uma única operadora, sem considerar preços efetivamente praticados no mercado para os pacotes de minutos, geralmente menores".

O comunicado do SindTelebrasil reporta também que "o estudo da Unctad pode gerar imprecisão nas informações ao combinar duas bases distintas de dados: uma base estatística de dados de março de 2006, quando havia 89 milhões de celulares no Brasil, e outra com números produzidos por um fornecedor internacional de equipamentos mais recentes, mas que não possuem vínculo com a base estatística considerada".

O estudo da UNCTAD, revelado na sexta-feira, 15/10, a partir de informações compiladas pela Nokia Siemens, mostra, com dados de 2009, que apenas no Brasil e no Zimbábue o preço médio do pacote de dados mensal passa dos US$ 120, o que deixa o país atrás de nações como Congo, Haiti e Bangladesh, país que tem o menor custo entre 78 listados no relatório. A média do preço mundial é de US$ 46,54 por mês.

O relatório da UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) chegou ao preço médio considerando o custo total de propriedade de um pacote de tráfego de 2,1 Mbytes de dados por mês."Existe uma grande variação, com alguns países oferecendo por menos de US$ 20 por mês e outros por mais de US$ 100", afirma ainda o documento.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

PNBL: Governo quer acelerar medidas e modificar leilões de frequências até outubro

De olho no calendário, o governo tentará acelerar a adoção de medidas relativas ao Plano Nacional de Banda Larga e já avisou que novas normas relativas ao programa devem ser editadas antes mesmo da próxima reunião do Fórum Brasil Conectado, prevista para outubro. Em especial, a definição das contrapartidas que devem ser adotadas nos próximos leilões de radiofrequência a serem realizados pela Anatel.

Para o coordenador dos programas de inclusão digital da Presidência da República, Cezar Alvarez, o funcionamento do Fórum, principalmente após a maior participação direta dos diferentes setores na jornada de reuniões realizada nesta semana, já legitima as medidas a serem adotadas, ainda que nem todas sejam consensuais.

“O governo está tranquilo para ir acelerando suas propostas. Não temos que esperar a terceira reunião para só então convalidar algumas coisas, como as contrapartidas dos leilões, por exemplo”, citou Alvarez. Nesse tema, por sinal, ele revelou que o CGPID vai entrar nas negociações para a “limpeza” da faixa de 450 MHz.

Apesar do encerramento dessa segunda etapa de reuniões com o conjunto dos integrantes do Fórum, o CGPID vai discutir diversos temas em sessões bilaterais até a próxima edição – serão pelo menos 54 reuniões diferentes, como a entre governo, Confaz e teles para a discussão de alternativas para o Plano Incentivado, que prevê conexões a, no máximo, R$ 15, voltadas para as classes mais pobres.

Alvarez também alertou os integrantes do Fórum de que o governo terá uma proposta de compartilhamento de infraestrutura, baseada na presunção de disponibilidade. “Esse tema avançará. Vamos regulamentar juntos ou não?”, provocou ele durante o encerramento das reuniões.

Tecnologia nacional

Cezar Alvarez também defendeu a intenção de que o PNBL seja utilizado como incentivo à produção de tecnologia nacional, lembrando que se trata de uma política comum mesmo em processos de privatização de telefonia de outros países. Ele lamentou, no entanto, que apesar das críticas os fabricantes não tenham apresentado uma proposta diferente.

Ouço da Fiesp e da ABINEE que nós estamos querendo jogar tudo para cima do grupo Gente [o consórcio formado por fabricantes nacionais para participar do PNBL]. Mas faltou aparecerem para dizer o que podemos fazer para quem já está aqui há décadas, como várias multinacionais”, disse.

Ele entende, porém, que mesmo algumas medidas voltadas aos fabricantes brasileiros, como a preferência nas compras governamentais, não deveriam assustar as múltis. “As vantagens competitivas estavam tão assimétricas que mesmo com as medidas que estamos fazendo ainda não tornaremos o cenário plenamente competitivo”, concluiu.

Fonte: Convergência Digital

Telebrás já tem lista das 100 primeiras cidades a serem atendidas pelo PNBL

A Telebrás já tem uma meta de conexões à banda larga em 2010. Foi apresentada nesta quinta-feira, 26/8, no Fórum Brasil Conectado, a lista das primeiras 100 cidades do país, além de 15 capitais e do Distrito Federal, que contarão com oferta de backhaul da estatal e, com isso, acesso à internet dentro do teto de preço de R$ 35 como definido pelo Plano Nacional de Banda Larga.
Como já fora antecipado, o foco inicial é nas regiões Nordeste e Sudeste, mas também há cidades de Goiás e Tocantins. Também como esperado, há cidades mais pobres, mas algumas que podem ser consideradas prósperas, como Campinas e São Carlos, ambas em São Paulo. Sem contar as capitais, a população atingida chega a 14 milhões.
A divulgação da lista das 100 cidades, além de orientar a Telebrás, tem como objetivo atrair provedores de acesso interessados em utilizar a capacidade no atacado a ser vendida pela estatal. “Vamos precisar de parceiros entre os pequenos provedores e esperamos que, com o anúncio, esses parceiros apareçam”, diz o presidente da Telebrás, Rogério Santanna.
Os provedores existentes ou a existirem nessas cidades terão que calcular se há interesse em prestar acesso via rede pública com base nas premissas do PNBL. Ou seja, de que o preço do Mbps no atacado será de R$ 230 e o valor a ser cobrado dos assinantes por conexões de, pelo menos, 512 kbps seja no máximo de R$ 35.
Além disso, a Telebrás pretende adotar o padrão de oferta de 1 para 10 – ou seja, aquele que prevê que o megabit seja dividido, no máximo, por 10 clientes. “O mercado pratica uma padrão de 1 para 16 ou até 1 para 35. Isso quer dizer que os 512 kbps no padrão 1 para 10 terão performance até melhor do 1 Mbps no padrão 1 para 35”, afirma Santanna.
A seleção das primeiras cidades obedeceu a alguns critérios, especialmente de estarem situados a até 50 km da linha principal de fibras óticas do setor elétrico que será gerenciada pela Telebrás. Além disso, representam principalmente municípios com baixo IDH, reduzida proporção de acessos – em alguns casos, nenhuma – e a existência de programas como UCA (Um Computador por Aluno), Cidade Digital, Telecentro, etc.
No caso de não aparecerem parceiros em todas as cidades, há duas opções preparadas. A primeira, a troca de algumas cidades – e já existe uma lista com outras que obedecem aos mesmos critérios de seleção. A outra alternativa será, naturalmente, a prestação direta de acesso pela Telebrás, mas o objetivo é que isso só aconteça depois de o Comitê Gestor dos Programas de Inclusão Digital (CGPID) definir os critérios do que é a ausência de “oferta adequada” onde haverá competência da estatal atuar.

Além de possibilitar a venda de capacidade no atacado e, assim, induzir ofertas mais baratas de acesso à internet, a lista das 100 primeiras cidades inclui as capitais e, com isso, especialmente ao ligar Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, permitir que o governo tenha condições de, gradativamente, substituir os contratos de comunicação de dados em vigor com as operadoras privadas.
Municípios do Rio de Janeiro:
- Angra dos Reis
- Nova Iguaçú
- São Gonçalo
- Piraí
- Mesquita
- Rio das Flores
- Duque de Caxias
- Casimiro de Abreu

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Polícia da Bahia adota o Blackberry para operações de campo

Objetivo é facilitar a tomada de decisões dos agentes

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia encontrou no Blackberry um forte aliado para as operações de campo. A força policial do estado utiliza o aparelho da RIM para consultas online de informações como placas de carros e consulta de antecedentes criminais em casos de abordagem, ajudando os policiais na tomada de decisão. “O trabalho dos policiais ganhou eficiência”, explica o superintendente de gestão tecnológica da Secretaria, Egberto Vilas Boas Lemos Filho.

O órgão iniciou os testes com o Blackberry em 2009. Os bons resultados motivaram a adoção da ferramenta ao longo deste ano. Hoje, são 300 terminais em operação, nas mãos de policiais civis, militares e agentes da Polícia Técnica. O plano é adicionar mais 200 dispositivos móveis até o final do ano, dentro do programa batizado como Mobilidade em Operações Policiais (MOB).

Lemos Filho explica que os terminais estão aptos a consultar dados da própria Secretaria Estadual e informações em âmbito federal, do Infoseg, o banco de dados nacional de informações de interesse policial. “Nosso foco é facilitar a tomada de decisões em campo”, afirma o superintendente.

Os terminais em campo permitem ainda uma gestão mais eficiente, pois é possível acompanhar a localização do policial através do sistema de GPS do Blackberry. Remotamente, também é possível saber as consultas feitas por meio do aparelho, aumentando o controle sobre as atividades. A comunicação entre os policiais também ganhou agilidade, pois eles fazem uso da função de instant message do aparelho, que permite a troca de mensagens em grupo, sem o custo do envio da mensagem de texto (SMS).

O plano agora é adicionar novas funcionalidades ao sistema. A mais recente partiu de sugestões dos próprios policiais: um alerta de veículos roubados, que é disparado para os 300 equipamentos sempre que há uma ocorrência.

Os terminais usam a rede de segunda geração (GSM) e Lemos Filho diz que não há necessidade de migração para redes de terceira geração, pois o GPRS tem dado conta, inclusive, da transmissão de fotos com a qualidade e tempo adequados. Os vencedores da primeira licitação foram a Vivo e a Oi, que cedem os aparelhos em comodato, mas o superintendente assegura que a expansão poderá ser feita com outra operadora, se a proposta comercial for melhor.

Marineide Marques

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

MPF pede multa para Anatel por não regulamentar SMS para emergência


MPF pede multa para Anatel por não regulamentar SMS para emergência

Tatiana Schnoor | Valor
18/08/2010

SÃO PAULO - O Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) pediu à Justiça Federal que aplique multa diária de, pelo menos, R$ 20 mil para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) por não regulamentar o uso de SMS (mensagens de texto) para os serviços de emergência.

O ministério diz que o prazo dado para que a Anatel regulamentasse o uso de SMS, em celular, para comunicação de emergências, venceu e a decisão liminar não foi cumprida.

Em junho, a Justiça Federal de São Paulo (JF-SP) determinou que a Anatel regulamente o uso de SMS para serviços de emergência 190 (Polícia) e 193 (Bombeiros) em até 60 dias. Como o prazo foi descumprido, o MPF pede à Justiça que seja aplicada a multa diária de valor não inferior a R$ 20 mil.

Na decisão, o juiz federal Douglas Camarinha Gonzales, da 7ª Vara Federal Cível de São Paulo, esclarece que o serviço de emergência em questão deverá ser gratuito, à disposição de todos os usuários do Serviço Móvel Pessoal (SMP). O juiz assinala também que, após o cumprimento da liminar, irá analisar o pedido da Anatel para incluir as prestadoras de serviço móvel pessoal e o Estado de São Paulo (Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo) como réus da ação.

Segundo o juiz, só é possível aferir as responsabilidades das operadoras após a edição da regulamentação, pois "a providência ora determinada compete, por ora, exclusivamente à Anatel", informou por nota. No caso de eventual insistência no descumprimento da ordem judicial ou omissão no seu cumprimento, o MPF avaliará, inclusive, a possibilidade de responsabilização criminal dos agentes públicos com atribuição para implementar a decisão da Justiça Federal.

A Anatel informa que não se pronuncia sobre essa questão judicial, mas que tem o entendimento de que a exigência já está prevista nas regulamentações da agência em resolução de 2007, na qual consta que o envio do SMS é gratuito para serviços de emergência por ser um elemento do Serviço Móvel Pessoal. A agência ressalta ainda que está em contato com os serviços de emergência em São Paulo e com as prestadoras de telefonia móvel para que as plataformas sejam ajustadas, com o objetivo de garantir a gratuidade das mensagens por celular.

(Tatiana Schnoor | Valor)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

ANATEL - HAVERÁ EM BREVE LEILÃO DE FREQUÊNCIAS

A ANATEL através de seu gerente de regulamentação de comunicações móveis da A, Bruno Ramos, informou nesta quinta, dia 1/07/10, que algumas frequências serão disponibilizadas no mercado faltando apenas confirmar as datas da oferta de venda (editais de licitação) de algumas frequências inicialmente será a banda H, que tem a NEXTEL como grande interessada, que deverá ocorrer ainda no segundo semestre de 2010. O parecer jurídico sobre o tema foi concluído pela procuradoria e falta apenas a manifestação do conselho. As regras para essa faixa serão mantidas, ou seja, as atuais operadoras do SMP só poderão participar do leilão caso não haja outros interessados. Neste caso a Anatel vai leiloar a faixa em blocos de 5 MHz, o que permite que as atuais prestadoras adquiram esses lotes sem infringir a limitação de 80 MHz que elas podem deter de espectro.

Em relação à faixa de 3,5 GHz, cujo leilão foi barrado pelo TCU em 2006. Desta vez, não haverá nenhum tipo de limitação. E a faixa permitirá não só a entrada de operadoras grandes como o uso para mobilidade.

Outra alteração feita pela Anatel foi a destinação integral da faixa de TDD, ideal para o WiMAX. Que terão caráter nacional e uma parcela regional.

Embora a consulta pública sobre a faixa de 2,5 GHz tenha terminado há algum tempo a Anatel ainda não chegou a uma decisão sobre a nova destinação da faixa que atualmente estão sendo exploradas por empresas de MMDS, devendo ser analisada em julho momento que a área técnica e entrar na pauta do conselho em julho paralelamente com o Grupo Técnico que estará na UIT em uma discussão internacional sobe o tema.
As empresas de MMDS almejam operara com no mínimo 90 MHz do faixa, embora a consulta pública destine apenas 50 MHz para as operadoras de MMDS.

Outra faixa polêmica é a de 450 MHz que será empregada na Banda Larga Rural, que afeta Segurança Pública tanto na área Federal (DPF) quanto estadual (SESEG/RJ e SSP/BA). Neste caso, a Anatel precisa discutir a realocação da comunicação da Polícia Federal e das Secretarias de Segurança Estaduais.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Satélite argentino de sensoriamento remoto chega ao Inpe para ensaios ambientais



Os ensaios ambientais e as medidas de propriedades de massa necessários para o lançamento do satélite argentino SAC-D serão realizados no Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O satélite leva a bordo o instrumento Aquarius, equipamento inovador para monitorar a salinidade oceânica desenvolvido pelo Jet Propulsion Laboratory (JPL) da Nasa, a agência espacial americana, além de outros experimentos científicos argentinos, franceses e italianos.

Dadas as dimensões e peso dos equipamentos, o transporte da Argentina para o Brasil ficou a cargo de dois voos de aeronave Globemaster C-17, da Força Aérea Americana, que foi contratada pela Nasa para esta operação.

As atividades no LIT/Inpe devem levar em torno de oito meses e envolver, no decorrer deste tempo, aproximadamente uma centena de técnicos e cientistas de todos os países envolvidos no desenvolvimento e na qualificação do satélite.

O LIT/Inpe é o único laboratório do gênero no Hemisfério Sul capacitado para a realização de atividades de montagem, integração e testes de satélites e seus subsistemas. Ter condições de oferecer a matriz completa de testes espaciais foi decisivo para o Brasil ser escolhido para testar o satélite que a Argentina desenvolveu com a cooperação dos Estados Unidos.

Procedimentos internos do LIT/Inpe, inclusive de segurança, foram aperfeiçoados para adequação aos mesmos protocolos da Nasa adotados no JPL, tendo sido auditados e aprovados por representantes da própria agência espacial americana.

Serão realizados testes de interferência e compatibilidade eletromagnética, vibração, vibro-acústico, choque de separação, vácuo-térmico, além das medidas de propriedades de massa do satélite. A impossibilidade de reparo em órbita torna imprescindível a simulação em Terra de todas as condições que o satélite irá enfrentar desde o seu lançamento até o fim de sua vida útil no espaço.

Os painéis solares para provimento de energia do satélite chegaram ao Inpe antes, em maio, e seus testes estão quase concluídos.

A realização dos testes no Brasil é resultado de acordo entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Comisión Nacional de Actividades Espaciales (CONAE), da Argentina.

Fonte: Inpe

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Obama quer liberação de 500 MHz para plano de banda larga dos EUA

(fonte: site convergência digital)

O presidente americano, Barack Obama, assinará nesta segunda-feira, 28/6, um memorando que dá força ao Plano Nacional de Banda Larga desenhado pela Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês). Em especial, o documento vai mirar no objetivo de dobrar, em 10 anos, a quantidade de espectro disponível para comunicações sem fio. A ideia é liberar cerca de 500 MHz atualmente controlados pelo governo federal e empresas privadas.
Alguns aspectos do memorando, no entanto, devem provocar oposição dos radiodifusores, que deverão abrir mão de parte do espectro disponível. Empresas de cabo que investiram em redes de fio também poderão perder com a nova diretriz. Parte do resultado dos leilões será investida na construção de sistemas de comunicação mais eficazes para a polícia, bombeiros e agências de segurança pública.
Cerca de 45% desse espectro a ser leiloado virá de agências governamentais que terão que liberar o que não estão utilizando ou que pode ser compartilhado. O restante virá de espectro não utilizado – e com leilão já previsto – de radiodifusores e outros licenciados a quem serão oferecidos incentivos pela liberação ou compartilhamento. Atualmente, há 546 MHz de espectro disponível para comunicações sem fio nos EUA.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Santanna pede que Anatel venda logo a frequência de 450 MHz

Santanna pede que Anatel venda logo a frequência de 450 MHz

Terceira Geração - fonte site Convergência Digital
:: Luiz Queiroz

O novo presidente da Telebrás, Rogério Santanna, disse hoje (12/05), que espera que a Anatel agilize a liberação da faixa de 450 MHz, para que os serviços pretendidos pelo Plano nacional de Banda Larga não acabem tendo seus custos elevados por conta da utilização de "outras alternativas mais caras".

"Se podemos ampliar a área de cobertura (Internet) numa região através de freqüências mais baixas, o ideal é que elas sejam liberadas pela agência para que as empresas que desejam participar do PNBL não busquem alternativas que se tornem mais caras", disse.

A freqüência de 450 MHz deverá atender a área rural do país, bastante carente de infraestrutura de telecomunicações. Para tanto, a Anatel precisa realizar um leilão.

A faixa possui 7 MHz + 7MHz de capacidade para quatro portadoras de 1,25 MHz + 1,25 MHz . O Leilão estava previsto para ocorrer no ano passado, mas a Anatel não concluiu o trabalho de limpeza do espectro, utilizado por empresas de radiotáxi e pela Polícia Federal. A consulta pública sobre o uso da faixa foi encerrada em agosto, e até o momento, as regras do leilão não foram divulgadas pela Agência Reguladora.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Motorola fecha contrato de segurança sobre IP na Alemanha

19 de abril de 2010

Alemanha adquire 53 mil rádios digitais portáteis e móveis para o Ministério do Interior.
A área de Soluções de Mobilidade para Governo e Empresas da Motorola anunciou o fornecimento de 53 mil rádios bidirecionais digitais TETRA ao Ministério Federal do Interior da Alemanha. Para a empresa, esse é o maior projeto de dispositivos de segurança realizado na Europa.

De acordo com o comunicado, durante os próximos três anos, a Motorola fornecerá os terminais TETRA portáteis e móveis, além de acessórios para todos os usuários da área de segurança pública Estão inclusos para o sistema de segurança as Polícias Federal e Criminal, a Agência Federal de Apoio Técnico, as autoridades de alfândega e outros órgãos de segurança pública.

Segundo a empresa, o contrato inclui uma solução personalizada para veículos que ajudará na migração de usuários dos atuais serviços analógicos para a nova rede TETRA. A Motorola também fornecerá a tecnologia iTM de gestão integrada de terminais, que permite a configuração centralizada de todos os rádios. Essa ferramenta utiliza uma rede padrão IP e permite a integração com as redes existentes do cliente.


O acordo inclui o novo dispositivo de mão MTP850FuG. As funcionalidades do produto são: encriptação ponto-a-ponto em conformidade com os padrões do Departamento Federal de Segurança de Informações (BSI); potência de transmissão de até 1,8 watts para cobertura estendida, especialmente no modo direto de operação (DMO); aplicação de status e função de recebimento acústico para comunicações rápidas e eficientes; e funcionalidade Man Down, que envia uma alerta ao controlador se o rádio não for movido durante certo período ou se for inclinado além de determinado ângulo.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Em "era tecnológica", PF testa avião-espião e novo tipo de grampo




FLÁVIO FERREIRA - Folha de São Paulo Brasil
Fonte: Site Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria


Aeronaves não tripuladas serão usadas a partir de dezembro para monitorar fronteiras e combater o tráfico de drogas em favelas
Com o acompanhamento do CNJ, a polícia desenvolve sistema de interceptação telefônica que prescinde de intermediação das teles

Um "supergrampo" que não depende da intermediação das operadoras de telefonia e "aeronaves-espiãs" não tripuladas vão equipar a Polícia Federal nos próximos anos. O novo sistema de interceptação telefônica está em fase final de desenvolvimento, e os aviões do programa VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) começam a operar em dezembro. Para realizar escutas atualmente, a PF é obrigada a contar com funcionários e equipamentos das empresas de telefonia. O sistema hoje é considerado "passivo", pois apenas grava ligações a partir de canais que as operadoras criam em cumprimento a decisões judiciais.
A nova estrutura de interceptação, chamada de "invasiva", possui equipamentos de varredura digital que permitirão à PF ter acesso aos sistemas das companhias sem a interferência delas.
Autoridades envolvidas na implantação do "supergrampo" dizem que a participação das operadoras expõe as investigações a vazamentos e dá margem a escutas ilegais, principalmente por meio da falsificação de mandados judiciais. Além disso, a intermediação das empresas gera custo e perda de tempo com burocracia, dizem.
De acordo com o projeto, os grampos poderão ser autorizados pela Justiça por meio digital. Juízes, promotores e delegados responsáveis pelas investigações poderão consultar o sistema a qualquer momento.
A PF está criando os instrumentos de interceptação com o acompanhamento do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), instituição presidida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que já acusou duramente a PF de cometer excessos no uso das escutas telefônicas. O projeto em andamento prevê que o CNJ terá acesso a dados gerais do sistema de interceptação, o que permitirá ao órgão apurar, por exemplo, o número total de grampos em curso em todo o Brasil. Hoje, para realizar essa quantificação, o conselho depende das informações prestadas pelos Tribunais de Justiça estaduais.

Quanto à possibilidade de abusos no uso do "supergrampo", os envolvidos na adoção da tecnologia afirmam que responsáveis por excessos poderão ser identificados. Dizem que o equipamento só poderá ser acessado com o uso de senhas e irregularidades poderão ser descobertas em auditorias. Antes de ser implementado nas investigações da PF, o sistema ainda deverá passar por testes em varas do Poder Judiciário nos próximos meses.

Avião-espião
Já as aeronaves-espiãs da PF começam a sobrevoar o país em dezembro, segundo o coordenador do projeto VANT, o delegado Alessandro Moretti. Munidos de câmeras especiais e radares, os três primeiros aviões do projeto deverão ser usados para combate ao tráfico em São Paulo, no Rio de Janeiro e nas fronteiras do sul do país. Indagado sobre o fato de um helicóptero da Polícia Militar do Rio ter sido derrubado por traficantes em outubro, Moretti afirmou que tal acontecimento não deve ocorrer com os equipamentos da PF, pois eles vão operar a 7.000 metros de altura. "Só mesmo um armamento de guerra, como um canhão antiaéreo, poderia derrubá-lo. Não acredito que os traficantes cheguem a esse ponto."
Segundo Moretti, os novos aviões da PF são fabricados pela empresa israelense IAI e o custo total do projeto, que envolve 15 aeronaves, será de cerca de US$ 200 milhões (aproximadamente R$ 345 milhões).

domingo, 4 de abril de 2010

Polícias americanas e brasileiras querem aviões-robô



“O uso deste equipamento de 6,35 kg seja aprovado pela Administração da Aviação Federal dos EUA, o Departamento de Polícia do condado de Miami-Dade vai começar a utilizar os aviões-robô em áreas urbanas.
A intenção da polícia de Miami é utilizá-los para ajudar a combater o crime. Segundo um porta-voz do departamento de polícia do condado de Miami-Dade, o objetivo é utilizá-los apenas em operações táticas. “Há anos os EUA utilizam aviões-robô no Iraque e no Afeganistão.” (fonte: Site Opinião e Noticia 31/03/10)
No Brasil a SESEG já realizou alguns testes com esta ferramenta (não armada) para uso em missões de inteligência (planejamento estratégico) na Segurança Pública. Por enquanto, o impedimento da aplicação operacional deste Veículo Aéreo não Tripulado (VAnT) em áreas urbanas decorre de uma portaria do Ministério da Aeronáutica, mas tal portaria que é de 1999, encontra-se em processo de revisão pela ANAC para permitir que o VAnT seja empregado pelas Forças de Segurança Publica do Rio de Janeiro.

terça-feira, 30 de março de 2010

Banda larga móvel rural depende de acordo com a Polícia Federal que investiu aproximadamente US$ 100 milhões em sua rede TETRAPOL


Fonte: PCWORLD
(Verônica Couto, para o IDG Now! Em 30-03-2010)

PF gastou US$ 100 milhões em equipamentos de rádio que operam na frequência do serviço.O edital deve prever o ressarcimento
A liberação das faixas de frequência de 450 MHz a 470 MHz para telefonia móvel (SMP) em áreas rurais, prevista no modelo de Plano Nacional de Banda Larga a ser apresentado ao presidente Lula nas próximas semanas, depende de um acordo com a Polícia Federal.
O motivo: a PF investiu 100 milhões de dólares em equipamentos de trunking (rádio TETRAPOL) que operam nesta faixa de frequência, e precisará deixá-la livre. De acordo com o gerente de engenharia de espectro da ANATEL, Marcos Oliveira, uma possibilidade será incluir, no edital, a obrigação de ressarcimento desses recursos pela operadora que comprar espectro para prestação dos serviços.
Oliveira diz que estão sendo feitas reuniões com representantes da PF para chegar a uma estratégia de liberação da faixa. O projeto para aproveitamento da faixa 450 MHz a 470 MHz deverá contar com verbas de fundo setorial, de acordo com o representante da Anatel, para viabilizar o modelo de negócios para atendimento em áreas de baixa densidade populacional. Ele participou, junto com representantes de operadoras e da indústria, de debate sobre regulamentação da comunicação móvel, hoje, em São Paulo, durante o lançamento da 10ª Rio Wireless International Conference, programada para acontecer no Rio de Janeiro no dia 12 de maio, com as redes de quarta geração da telefonia móvel como tema.
Se o acordo para uso das frequência de 450 MHz a 470 MHz em telefonia móvel for fechado, a PF vai migrar seu serviço de trunking para a faixa de 380 MHz a 400 MHz. A faixa de 360 MHz a 380 MHz será destinada ao chamado serviço limitado, e a de 225 MHz a 270 MHz, para redes Meesh ou Ad hoc. Oliveira lembra que, em tese, o leilão dessa frequência estava previsto para sair até o final do ano. E que há, no governo federal, uma pressão para uma solução que a permita integrar o Plano Nacional de Banda Larga. A tecnologia é propícia à inclusão digital por oferecer maior alcance, logo menores custos de implantação. Quanto mais baixa a faixa, maior a abrangência. Por exemplo, em 2,5 GHz, o alcance é muito menor.

segunda-feira, 22 de março de 2010

A 3º GM PODERÁ SER CIBERNÉTICA?

Fonte: Opinião e noticia

A União Européia e os Estados Unidos são os principais alvos dos ataques cibernéticos originários da China. Nos EUA, por exemplo, o governo e instituições militares já foram atingidos. De acordo com o jornal inglês Times, esta situação piorou consideravelmente nos últimos 12 meses.
Segundo relatório publicado no dia 6 de março, o número de ataques contra programas do Congresso e outros órgãos do governo norte-americano aumentou para cerca de 1,6 bilhão por mês.
Existe preocupação de que relatórios de inteligência secreta possam ser vulneráveis. Por isso, foi criado ano passado, em Londres, um gabinete de segurança cibernética, que começará a funcionar neste mês.
Robert Mueller, diretor do FBI, acredita que além do perigo de estados estrangeiros realizarem ataques cibernéticos, este mecanismo pode ser utilizado para cooperar com interesses de terroristas.
Outro que se mostrou preocupado, com a nova arma do oriente que está apontada para o ocidente, foi o estrategista militar Larry M. Wortzel, que é especializado na China, disse ao Comitê de Assuntos Externos da Câmara dos Deputados “estar preocupado com a publicação de um trabalho acadêmico escrito pelo estudante de engenharia Jianwei Wang”, que, segundo ele, pode trazer riscos para a rede de energia dos Estados Unidos.
Wang, que em seu trabalho defende a idéia de que um ataque em uma rede de transmissão de energia poderia causar uma falha em todo o país norte-americano, disse que ele e seu professor tinham publicado o artigo para a revista Safety Science em busca de uma solução para tornar a rede mais segura e protegida.
Segundo o jornal New York Times, esta preocupação norte-americana mostra o quanto de tensão existe entre os dois países - ampliada pelos recentes ataques às redes de computadores norte-americanas. Ele afirma que interpretar cada atitude de um país como hostil cria certa paranóia. Pergunte a Google que está sendo enxotada da China?

sábado, 20 de março de 2010

Bope testa GPS e palmtop militarizado para ações em favelas no Rio


Fonte:Folha Online.

Policiais militares do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) realizam testes há três meses com um rádio com GPS (sistema de localização por satélite), importado da Holanda e da Inglaterra, para saber a localização de criminosos e da própria tropa em favelas do Rio.

Além da tecnologia, um palmtop (computador de mão) militarizado americano também passa por testes de resistência na corporação para ser implantado em ações a partir de abril.

"A ideia é estrear o palmtop junto com o GPS e fundir tudo ao mesmo tempo. O objetivo é ter mais informações para usar menos força. A gente já fez um primeiro teste, que foi plenamente funcional, na [favela] Tavares Bastos ao lado da sede do Bope, em Laranjeiras [zona sul do Rio], onde você tem uma situação real só que controlada", afirmou à Folha Online o major Fábio Rocha Bastos Cajueiro, chefe do Centro de Comunicações e Informática da PM e um dos responsáveis pelo projeto.

O custo estimado dos rádios com GPS é de 300 mil euros, o equivalente a cerca de R$ 760 mil, já o palmtop custa em média cerca de 1.000 dólares, o que equivale a cerca de R$ 1.787. Segundo a polícia, o primeiro teste será feito em uma favela dominada pelo tráfico de drogas na zona norte do Rio.

"Com o GPS instalado em um rádio portátil você localiza os homens em um terreno. Também temos o alarme "man down", que significa homem ao chão, e você é capaz de localizar o policial ferido na região com a ajuda de um alerta que dispara pra gente. Com o equipamento, também podemos nos comunicar sussurrando, sem que ninguém escute ao redor", disse o major.

Localizador

Em viagem pela Europa com outros dois tenentes da PM, nesta semana, para pesquisar novas tecnologias, Cajueiro disse ainda que faz pesquisas de mercado sobre equipamentos de rastreamento de criminosos através de celulares e rádios.

"Não nos interessa gravar o diálogo dos criminosos, apenas queremos localizá-los no terreno. A gente sabe que é possível fazer isso. Podemos localizar eles através dos sinais dos aparelhos de celular e rádio. Queremos implantar esse sistema até o final do ano", destacou o major.

Segundo a PM, os equipamentos em teste no Rio já são usados pela aliança militar Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Os rádios com GPS devem ser usados apenas pelos policiais em áreas de conflito, enquanto que os palmtops devem ser usados pelos policiais para o registro digital das ocorrências. O objetivo é agilizar o trabalho da PM e da Polícia Civil, que teria acesso mais rápido aos casos.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Banco do Brasil já economizou R$ 100 milhões com software livre

Fonte: Convergência Digital

O Banco do Brasil começou a estender computadores da Nossa Caixa, comprada no fim de 2008, a troca de programas proprietários por software livre. Desde o final do ano passado, 16 mil computadores já receberam BrOffice, mas a substituição também atingirá os sistemas operacionais de caixas de agências e terminais de autoatendimento.

“Estamos fazendo a substituição na medida em que vamos absorvendo agências. Nossa expectativa é concluir esse processo nas 564 agências que faltam [a troca já se deu em duas agências] até o fim de junho, início de julho”, explica o assessor de TI do BB, e especialista em software livre, Ulisses Penna.

Ao todo, a Nossa Caixa possui 16 mil máquinas, sendo que a troca se destina a 12,5 mil delas, as quais, atualmente, rodam Windows 2000 e que passarão a utilizar o sistema Linux. As demais, 3,5 mil com Windows XP, na área administrativa da instituição, não passarão pela substituição.

A aproximação do Banco do Brasil com o software livre já tem uma década, mas ganhou mais força a partir de 2003. Desde então, todos os computadores do banco receberam navegadores Firefox, e há 80 mil estações de trabalho, além dos 6 mil servidores, com Linux.

Nesse processo, o BB calcula que já economizou pelo menos R$ 100 milhões em licenças de software – especialmente com os programas para os servidores, que são mais caros.

A troca pelo Linux também tem como alvo todos os ATMs do banco, mas esse processo se mostrou mais complexo do que o inicialmente desejado. Dos 42,5 mil caixas eletrônicos do BB, 7 mil já passaram pela troca de sistema.

“Houve algumas dificuldades e, inclusive, parte das máquinas está obsoleta e terá que ser substituída. Mas já superamos os problemas e até o fim do ano praticamente todos os ATMs terão migrado”, diz Penna.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Internet e Smart Grid estão na mira da Eletrobrás

Fonte: Convergência Digital

O planejamento estratégico 2010/2020, divulgado ao mercado nesta quarta-feira, 17/03, a Eletrobrás admite que mudanças estão em curso no setor elétrico. Uma delas é determinada pela convergência tecnológica que permite o acesso à Internet por meio dos cabos da eletricidade.

Nessa área, a estatal tem duas maneiras de explorar o segmento: Pelas fibras da Eletronet, retomadas judicialmente e das quais se define como 'dona' e pelo PLC, acesso através da rede de energia.

Apesar de não detalhar como planeja atuar no segmento Internet, a Eletrobrás coloca a área em pontos cruciais do seu planejamento estratégico para os próximos 10 anos. A Internet está ao lado, por exemplo,da integração eletroenergética entre países da América do Sul e Central, dos carros elétricos, queima limpa de energia e de empreendimentos hidrelétricos.

O uso da tecnologia PLC, voltada para a oferta de Internet via tomada da rede elétrica, teve regulamento aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel - em agosto do ano passado. A resolução não permite que o serviço seja ofertado diretamente pelas distribuidoras de energia,mas permite a criação de subsidiárias para a atuação no mercado.

A regra também diz que as distribuidoras que queiram entrar nesse mercado de provimento de acesso terão de compartilhar sua infraestrutura com os demais players do mercado. A distribuidora precisará ainda de uma autorização formal da Anatel. Até o momento, todas as iniciativas com PLC no país ainda estão no campo de testes e pilotos.

O relatório da Eletrobrás não fala diretamente na Eletronet. Mas em fevereiro, diante das polêmicas em torno da rede, principalmente, com as denúncias ligadas ao ex-chefe da Casa Civil e deputado cassado, José Dirceu, a estatal foi ao mercado para enfatizar que "a rede de fibras ópticas do sistema de transmissão da Eletrobrás pertence e sempre pertenceu, exclusivamente, a Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Eletrobrás".

Com relação ao Smart Grid, a Eletrobrás admite que a tecnologia é uma tendência consolidada. A Aneel, inclusive, trabalha num projeto de regulamentação do uso da tecnologia - que traz inteligência ao sistema e permite, por exemplo, que se faça cobrança por consumo efetivo - desde novembro do ano passado.

Um dos desafios é a troca de cerca de 63 milhões de relógios de eletricidades nas residências brasileiras. O Smart Grid permitirá ainda que as distribuidoras tenham acesso a facilidades como a detecção de fraudes e a possibilidade de vir a fazer o corte do fornecimento de energia à distância.

quarta-feira, 17 de março de 2010

WiMAX e os países emergentes


Por Mohammad Shakouri*
Fonte: Site Convergência Digital
A banda larga no Brasil é uma das mais caras do mundo. Em comparação com outros 41 países, o serviço oferecido no Brasil ocupa o 38º lugar. Por exemplo, enquanto o Japão vende 1 MBs por R$ 1,93, o preço médio no Brasil é R$ 80.

O baixo desempenho do mercado de banda larga no Brasil, indicado pela sua penetração relativamente baixa (menos de 6%), é atribuída em grande parte aos problemas técnicos e econômicos da infraestrutura de linhas fixas para fomentar a disseminação em massa.

Essa realidade demonstra a necessidade imediata por uma solução de acesso de banda larga wireless (WBA, na sigla em inglês) e deixa uma pergunta no ar: qual tecnologia wireless deve ser adotada?

Nesse caso, o WiMAX surge como uma resposta final para essas dúvidas, graças ao seu desempenho superior e menor custo em relação às tecnologias 3G existentes, que oferecem capacidades limitadas, bem como as equivalentes ao futurista padrão Long Term Evolution (LTE).

O WiMAX foi desenvolvido do zero para oferecer acesso de banda larga wireless de alta velocidade e é a tecnologia 4G disponível atualmente com preços semelhantes ao da 3G. A tecnologia oferece uma ótima opção para os provedores de serviços de telecomunicações fornecerem conectividade de alta velocidade com preços acessíveis, bem como para o governo cumprir seus objetivos sociais e de crescimento.

Para essa finalidade, a tecnologia WiMAX oferece um ecossistema robusto. Os principais membros das indústrias de computação, telecomunicações e Internet se uniram para oferecer o que é considerada uma tecnologia inovadora para suprir a imensa demanda por conectividade.

Existem mais de 555 implementações comerciais WiMAX em 147 países, incluindo o Brasil, que já cobrem mais de 628 milhões de pessoas em todo o mundo. O Brasil está apenas começando o processo de implementação dessa tecnologia, ao mesmo tempo em que outros países emergentes já estão usando a tecnologia WiMAX para ajudar a resolver a exclusão digital.

Além disso, com o sucesso das implementações comerciais em todo o mundo, o WiMAX está conquistando assinantes mais rapidamente do que qualquer outra tecnologia wireless para áreas amplas.

Um bom exemplo é o caso da Rússia, onde a Yota, o nome do serviço da empresa russa de telecomunicações Scartel, oferece serviços de banda larga móvel por meio da inovadora tecnologia 4G WiMAX Móvel. Em setembro de 2008, a Yota lançou seus serviços em Moscou e São Petersburgo.

Desde então, a Yota começou a implementação em outras duas cidades: Ufa e Sochi. Os serviços da Yota agora cobrem uma população total de 20 milhões de pessoas. Em comparação com a maioria dos países europeus, a Rússia possui um nível de penetração da Internet relativamente baixo – mesmo nas grandes cidades.

Até os serviços da Yota serem disponibilizados, o acesso à Internet móvel na Rússia ainda era caro e devagar. As redes 3G, anunciadas há alguns anos, ainda não eram muito populares e nem estavam disponíveis em Moscou. O alvo geral da Yota agora é a implementação de redes em 40 cidades russas, começando com aquelas com população superior a 1.000.000 de habitantes, para depois passar para aquelas com população superior a 500.000 habitantes.

Outro caso, na Índia, demonstra que a Tata Communications é uma das duas líderes em implementações WiMAX no país. O The Economic Times da Índia divulgou que a Tata Communications conseguiu mais de 50.000 assinantes para o seu serviço WiMAX Fixo.

A empresa, com um investimento previsto para a WiMAX no valor de USD 500 milhões para três anos, até o final do ano fiscal de 2012, já instalou mais de 1400 estações base em 140 cidades. As firmas de pesquisa de mercado Maravedis e Tonse Telecom prevêem que o número de assinantes WiMAX na Índia ultrapassará os 13 milhões até 2013.

Um relatório concluiu que a implementação das tecnologias 3G e WiMAX gerarão uma base de usuários razoável ao longo dos próximos 5 anos, até que as implementações LTE comecem a ter algum impacto no país.

Outros países emergentes já estão investindo em tecnologia, como Indonésia, Malásia e parte do continente africano, o que garante implementações WiMAX em todo o mundo, com mais de 100 redes já implementadas.

Nesse cenário global, o Brasil precisa se posicionar rapidamente. Mais espectros devem ser disponibilizados imediatamente para tecnologias de banda larga wireless e WiMAX é a tecnologia disponível no momento para reduzir a exclusão digital.

A disponibilidade da conectividade de banda larga confiável, estável e de baixo custo facilitará a descentralização da atividade econômica e fomentará a colaboração entre grandes organizações e seus parceiros SMEs, formando uma rede de negócios, ou grupo de empresas, altamente competitiva.

E as indústrias de aplicações verticais, como transporte rodoviário, ferroviário e a administração de portos, melhorarão muito não apenas as suas próprias produtividades, mas também minimizarão os custos gerais com logística, tão importantes para a competitividade dos produtos brasileiros para o setor de exportação.

Em resumo, a sociedade brasileira não pode mais arcar com os prejuízos relacionados ao atraso na implementação de uma política nacional de telecomunicações para a promoção da proliferação em massa do acesso de banda larga, que dividirá melhor os ganhos do país em produtividade e eficiência econômica.

Além disso, uma infra-estrutura de banda larga robusta é vital para incentivar as iniciativas governamentais, como os serviços governamentais eletrônicos, melhores oportunidades educacionais e serviços de saúde em áreas rurais ou remotas, bem como nas grandes cidades onde grandes áreas ainda não são atendidas pela conectividade de banda larga.

Uma boa parte do mundo ainda não conta com acesso de banda larga e o WiMAX está provando ser mais adequada do que outras soluções disponíveis para fornecer acesso de banda larga para a maior parte do mundo que ainda segue sem cobertura.

*Dr. Mohammad Shakouri é vice-presidente mundial do WiMAX Fórum

quinta-feira, 11 de março de 2010

Posicionamento “GPS” por sinais de TV !!!!


Por: Eduardo Freitas, em 02 de março, 2010
fonte: Site Mundo Geo
Era só o que faltava. A empresa Rosum anunciou hoje o lançamento do Alloy, uma tecnologia de localização e sincronização para ambientes fechados e "canyons" urbanos baseada em sinais de TV!

Desenvolvido em parceria com a empresa de TV digital Siano, o chip Alloy utiliza os sinais de transmissão de televisão para fornecer informações precisas sobre localização, tempo e frequência.

O lançamento do chip abre um novo mercado de oportunidades comerciais, pois permite a localização e sincronização com aparelhos no interior de edificações, em espaços urbanos com prédios altos ou mesmo em carros transitando dentro de túneis.

Isso também abre um leque de oportunidades de publicidade móvel, em tempo real, pois o sistema pode apresentar um anúncio no dispositivo do usuário, de acordo com sua localização. Por exemplo, um usuário vendo um filme dentro de um taxi em movimento pode ser surpreendido por um anúncio dizendo "Pare agora mesmo e entre nesta loja à sua frente, pois aquele tênis Nike que você tanto estava procurando está aqui, com a sua numeração!"

A tecnologia Alloy combina um chip com receptor A-GPS de alta sensibilidade, juntamente com uma solução híbrida de TV e GPS que funciona - teoricamente, pois ainda não vi em ação - em qualquer ambiente, seja urbano, rural, interno ou externo. Segundo os desenvolvedores, os sinais de transmissão de TV seriam 100 mil vezes mais potentes que os de GPS, o que possibilitara o posicionamento no interior de construções.

Em termos de tecnologia de navegação e posicionamento, o que pode vir depois disso?

terça-feira, 9 de março de 2010

China x Ocidente - Guerra cibernética declarada


fonte: Site Opinião e Noticia
9/03/2010
A União Européia e os Estados Unidos são os principais alvos dos ataques cibernéticos originários da China. Nos EUA, por exemplo, o governo e instituições militares já foram atingidos. De acordo com o jornal inglês Times, esta situação piorou consideravelmente nos últimos 12 meses.

Segundo relatório publicado nesta última sexta, 6, o número de ataques contra programas do Congresso e outros órgãos do governo norte-americano aumentou para cerca de 1,6 bilhão por mês.

Existe preocupação de que relatórios de inteligência secreta possam ser vulneráveis. Por isso, foi criado ano passado, em Londres, um gabinete de segurança cibernética, que começará a funcionar neste mês.

Robert Mueller, diretor do FBI, acredita que além do perigo de estados estrangeiros realizarem ataques cibernéticos, este mecanismo pode ser utilizado para cooperar com interesses de terroristas.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Câmara aprova texto-base da PEC 300 em primeiro turno



Com 393 votos favoráveis, deputados votam o texto que institui o piso dos PMs e bombeiros. Antes do segundo turno, deputados ainda terão que votar os destaques apresentados

Por 393 votos favoráveis e duas abstenções, a Câmara aprovou na noite desta terça-feira (2), em primeiro turno, o texto-base PEC 300/08, que vincula o salário inicial dos policias e bombeiros militares aos vencimentos de seus colegas do Distrito Federal (maior salário da classe no país).

Deputados ainda precisam analisar os destaques apresentados à matéria para concluir o primeiro turno de votação. Após essa fase, a matéria ainda precisa passar por outro turno de votação na Casa para voltar ao Senado.

A proposta aumenta para R$ 4,5 mil o salário inicial dos praças e para R$ 9 mil o dos oficiais. Atualmente, a média nacional é de R$ 1.814,96. No Rio Grande do Sul, por exemplo, um PM em início de carreira recebe R$ 850 por mês, o menor valor da classe em todo o país.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

A TECNOLOGIA TETRA O MEIO AMBIENTE E A RADIOPERFUMARIA


Caixa de Socorro Policial da PM - RJ/1910.

O aumento no número de ERBs da rede TETRA/RJ exige um preocupante aumento de fatores impactantes ao Meio Ambiente. Pois, cada novo “SITE” TETRA demanda mais consumo de energia elétrica para atender a necessidade, por exemplo, de refrigeração ambiente, iluminação (interna e externa), operacionalizar os transmissores e receptores ....; Torres e edículas também devem ser construídas e são objetos estranhos que promovem grande impacto ao Ecossistema que compõem o local de instalação, junte-se a isso a Poluição Visual.
“É preciso ter sempre em mente que as APPs, incluindo aquelas relativas a topos de morros, montanhas e serras - que agora são objeto de discussão questionável por Grupo de Trabalho no CONAMA- Conselho Nacional do Meio Ambiente, são bens de interesse nacional e espaços territoriais especialmente protegidos (art.225, CF). As APPs, cobertas ou não por vegetação, têm a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”. (Carlos Bocuhy, site O Eco)
Na área de Radiocomunicações para Segurança Pública existe uma pergunta que deve ser feita antes da aquisição de qualquer tecnologia, REALMENTE NECESSITO DESTA “FUNÇÃO” NO MEU RÁDIO? E esta é a pergunta que venho me fazendo desde 2007, ano dos JOGOS PANAMERICANOS no RJ. Existe uma grande quantidade de recursos ofertados pelos fabricantes de Tecnologias de Radiocomunicações (TETRA, APCO25, TETRAPOL, etc.). E diante de tanta “RADIOPERFUMARIA” eu passei a questionar de forma solitária: O que o usuário (PM,PC,BM, GM) realmente necessita que seu rádio lhe forneça de imediato? Quais são realmente as funções exigidas no “Combate Urbano” desta importante ferramenta de trabalho? Ferramenta que, na maioria das vezes, é mais importante do que a arma para o Profissional de Segurança Pública. Vou cometer o sacrilégio, na ótica dos vendedores de “RADIOPERFUMARIA”, de afirmar que, na prática, as funções básicas são muito poucas, dá até para contar nos dedos: PTT, controle de volume de áudio, microfone e fone de ouvido com acionamento PTT pela voz e/ou manual, indicador visual de canal ou grupo, acionamento simples o objetivo dos canais ou grupos, scanner de canais ou grupos, indicador visual de TX/RX, GPS (integrado), criptografia (64 ou 128 Bits) e TX/RX de SMS. Na verdade o Profissional de Segurança Pública quer ouvir e ser ouvido , principalmente, nos momentos de emergência (prioridades) em que o apoio dos companheiros é imprescindível e nada mais.
Renato Cesar de Oliveira Moreira

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Caixa de Pandora: Empresas podem perder R$ 500 milhões em pagamentos




:: Luís Osvaldo Grossmann
:: Convergência Digital :: 26/02/2010

Por ofício enviado à Secretaria da Fazenda do Distrito Federal, o governador em exercício Wilson Lima – deputado distrital que assumiu o cargo depois da prisão de José Roberto Arruda e da renúncia do vice Paulo Octávio – determinou a suspensão dos pagamentos a todas as empresas envolvidas nas denúncias de pagamento de propina a autoridades.

A Fazenda ainda não confirmou o valor exato que deixará de ser repassado, mas estimativas da Câmara Legislativa do DF, com base no Orçamento de 2010, indicam que aproximadamente R$ 505 milhões estão reservados para pagamento de despesas de contratos com elas ao longo deste ano.

Tampouco está claro quais as empresas serão atingidas. As primeiras declarações do governo interino do DF sugeriram que a medida afetaria 13 empresas, mas o fato é que há 19 citadas nas denúncias do ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que revelou à Polícia Federal o esquema de pagamento de propinas ao governador, vice, secretários de governo e parlamentares.

Barbosa revelou à PF e ao Ministério Público Federal que uma série de empresas contribuía regularmente para o esquema. Em troca, garantiam contratos com órgãos públicos. Das 19 empresas citadas no inquérito, há uma de construção – a Conbral, que tinha como um dos sócios o ex-secretário de governo José Humberto Pires. Todas as demais são de informática.

Quatro delas mereceram atenção especial da PF, pois foram alvo de mandados de busca e apreensão, ainda no fim do ano passado – Linknet, Adler, Vertax e Infoeducacional. Além dessas, Durval Barbosa listou Politec, CTIS, TBA, Prodata, Unirepro, CAP, Call Tecnologia, Evolutti, Search, Memora, Intersystems, Instituto Sangari, Conecta (virou depois a Vertax) e Poliedro.

Só nas quatro empresas visitadas pela PF, o valor a ser recebido do governo do DF este ano é de R$ 165,1 milhões – R$ 104 milhões para a Linknet, R$ 33,8 milhões para a Adler, R$ 19,5 milhões para a Infoeducacional e R$ 7,8 milhões para a Vertax. É ainda mais do que os R$ 127 milhões que as quatro receberam em 2009.

A determinação do governador em exercício é que a Fazenda do DF aguarde as auditorias que o Tribunal de Contas sobre as empresas envolvidas. O TCDF identificou 28 contratos envolvendo as empresas, mas abriu 68 processos – porque alguns contratos prevêem o fornecimento de diferentes serviços.

Essa auditoria está revirando os procedimentos de contratação das empresas, mas também verificando o que exatamente está sendo prestado, a eventual existência de superfaturamento, etc. Segundo o Tribunal, essas auditorias estão praticamente concluídas e devem chegar em breve ao plenário para análise e votação dos conselheiros.

A partir daí, no caso de serem identificadas irregularidades, o TCDF pode partir para a declaração de inidoneidade das empresas, o que tem o poder de impedir futuras contratações.

Ao determinar a suspensão dos pagamentos, o governo em exercício disse esperar que os serviços não sejam interrompidos. Do contrário, ameaça convocar as empresas que ficaram em segundo lugar nas licitações ou fazer contratações de emergência, nesse caso com dispensa de licitação.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Rogério Santanna desqualifica denúncias contra Eletronet e Telebrás



Fonte:
:: Luís Osvaldo Grossmann
:: Convergência Digital :: 23/02/2010

O secretário de Logística e TI do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, principal idealizador do uso das redes públicas de fibras óticas no Plano Nacional de Banda Larga, desqualificou a denúncia de que a reativação da rede da Eletronet beneficiará a empresa para qual o ex-ministro e deputado cassado, José Dirceu, prestou consultoria.

De acordo com Santanna, ao contrário do sugerido em reportagem publicada nesta terça-feira, 23/2, na Folha de S. Paulo, a reativação da rede não implica em nenhum pagamento à Star Overseas Venture. Isso porque a Eletronet sofreu pedido de falência por parte de credores e que o governo, por isso, teve que prever uma caução, de aproximadamente R$ 270 milhões, para o caso de a Justiça entender que o pedido dos credores deve ser atendido – ou seja, da Eletronet falir de fato.

Assim, o recurso da caução existe para um eventual pagamento de credores da Eletronet, entre eles, a Furukawa, fornecedor com a qual a empresa teria uma dívida estimada em cerca de R$ 800 milhões.

No ano passado, explica Santanna, o governo reassumiu a posse das fibras - 16 mil km delas que pretende utilizar no Plano Nacional de Banda Larga. A infraestrutura, assim, passou para a gestão da Eletrobrás.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Setor de telecomunicações não pode terceirizar exercício de atividade-fim Extraído de: Tribunal Superior do Trabalho



A Lei nº 9.427/97 (que dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações) não permite às concessionárias de serviços de telecomunicações contratar mão de obra terceirizada para exercício de atividade-fim. Portanto, a contratação de serviços por empresa interposta, nessas condições, deve ser considerada terceirização ilícita.
Essa é a interpretação unânime da Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao artigo 94, II, da Lei nº 9.427/97. De acordo com voto relatado pelo ministro Barros Levenhagen, apesar de a regra aparentemente autorizar a contratação de terceiros para a execução de atividades permanentes das concessionárias, é preciso considerar o artigo 170, caput, da Constituição que consagra os princípios da dignidade da pessoa humana e a valorização do trabalho como pilares da ordem econômica.
Na opinião do relator, a Lei nº 9.427/97 realmente autoriza a contratação de terceiros com a finalidade de melhorar (desenvolver) atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço, inclusive por meio da implementação de projetos associados. Entretanto, na hipótese dos autos, o exercício da função de instalador e reparador de linhas telefônicas pelo empregado tratava-se de evidente atividade-fim da empresa de telefonia - o que desautorizava a terceirização.
Tanto a sentença de primeiro grau quanto o Tribunal do Trabalho da 3ª Região (MG) reconheceram o vínculo de emprego do trabalhador diretamente com a tomadora dos serviços (Telemar), e não com a empresa interposta (Garra Telecomunicações e Eletricidade), com o argumento de que a Telemar terceirizara atividade essencial. Para o TRT, a função de instalador e reparador de linhas telefônicas estava entre as atividades permanentes e finalísticas da Telemar.
O Regional levou em conta a Súmula nº 331 do TST que estabelece que a contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário, serviços de vigilância, de conservação e limpeza e outros ligados à atividade-meio do tomador.
Assim, a Turma do TST decidiu negar provimento ao recurso de revista da Telemar Norte Leste que pretendia o reconhecimento do vínculo de emprego do trabalhador com a empresa Garra Telecomunicações.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Lula assina decreto que cria a Bolsa Copa e a Bolsa Olímpica 26/01 às 15h08 Agência Brasil; O Globo





"BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta terça-feira o decreto que cria as Bolsas Copa e Olímpica para policiais que irão trabalhar nos Jogos. Com isso, a partir de julho deste ano, os profissionais de segurança pública começarão a receber um adicional que aumentará gradativamente até a data dos eventos"

"a Bolsa Olímpica será paga exclusivamente aos profissionais do Rio de Janeiro. No caso deles, o valor será fixo de R$ 1.200. Os policiais e bombeiros do Rio não receberão a Bolsa Copa, apenas a Olímpica até 2016. Depois dos Jogos, o valor também será incorporado aos salários pelo governo estadual".

"No Rio, além de policiais e bombeiros, os guardas municipais também vão receber a bolsa. A expectativa da prefeitura é de que cerca de 4.500 dos 5.200 guardas sejam beneficiados".

É, com certeza, uma importante ajuda financeira para os Profissionais de Segurança Pública. Contudo, deve haver muito cuidado com a aplicação deste recurso que é um auxilio de custo e não um salário fixo. Este dinheiro a qualquer tempo pode ser retirado pois, é um instrumento político e sua garantia de manutenção é imprevisível. Portanto, Policial, Bombeiro e Guarda Municipal, cuidado ao contrair dividas.

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