terça-feira, 30 de março de 2010

Banda larga móvel rural depende de acordo com a Polícia Federal que investiu aproximadamente US$ 100 milhões em sua rede TETRAPOL


Fonte: PCWORLD
(Verônica Couto, para o IDG Now! Em 30-03-2010)

PF gastou US$ 100 milhões em equipamentos de rádio que operam na frequência do serviço.O edital deve prever o ressarcimento
A liberação das faixas de frequência de 450 MHz a 470 MHz para telefonia móvel (SMP) em áreas rurais, prevista no modelo de Plano Nacional de Banda Larga a ser apresentado ao presidente Lula nas próximas semanas, depende de um acordo com a Polícia Federal.
O motivo: a PF investiu 100 milhões de dólares em equipamentos de trunking (rádio TETRAPOL) que operam nesta faixa de frequência, e precisará deixá-la livre. De acordo com o gerente de engenharia de espectro da ANATEL, Marcos Oliveira, uma possibilidade será incluir, no edital, a obrigação de ressarcimento desses recursos pela operadora que comprar espectro para prestação dos serviços.
Oliveira diz que estão sendo feitas reuniões com representantes da PF para chegar a uma estratégia de liberação da faixa. O projeto para aproveitamento da faixa 450 MHz a 470 MHz deverá contar com verbas de fundo setorial, de acordo com o representante da Anatel, para viabilizar o modelo de negócios para atendimento em áreas de baixa densidade populacional. Ele participou, junto com representantes de operadoras e da indústria, de debate sobre regulamentação da comunicação móvel, hoje, em São Paulo, durante o lançamento da 10ª Rio Wireless International Conference, programada para acontecer no Rio de Janeiro no dia 12 de maio, com as redes de quarta geração da telefonia móvel como tema.
Se o acordo para uso das frequência de 450 MHz a 470 MHz em telefonia móvel for fechado, a PF vai migrar seu serviço de trunking para a faixa de 380 MHz a 400 MHz. A faixa de 360 MHz a 380 MHz será destinada ao chamado serviço limitado, e a de 225 MHz a 270 MHz, para redes Meesh ou Ad hoc. Oliveira lembra que, em tese, o leilão dessa frequência estava previsto para sair até o final do ano. E que há, no governo federal, uma pressão para uma solução que a permita integrar o Plano Nacional de Banda Larga. A tecnologia é propícia à inclusão digital por oferecer maior alcance, logo menores custos de implantação. Quanto mais baixa a faixa, maior a abrangência. Por exemplo, em 2,5 GHz, o alcance é muito menor.

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