Fonte: Terra
Uma mudança nas regras de frequência destinada à segurança
publicada decidida pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL)
prejudicou um investimento de R$ 300 milhões feito pela Polícia Federal na
digitalização do sistema de radiocomunicação, que permite a comunicação
criptografa por todo o País.
Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo deste
sábado, o investimento da PF começou em 2005 e terminou no ano passado, o pior é que a ANATEL liberou vários projetos em 450 MHz, dentre eles as aquisições: do DPF, do Governo da Bahia. Esta omissão da ANATEL atingiu também a rede comprada pela SENASP /MJ para o Pan-Americano do Rio, em 2007, e
ficaria como um legado para a segurança publica do Estado e do Município do Rio de Janeiro, a um custo de R$ 64 milhões.
A infraestrutura implantada pela PF poderia durar até 20
anos, mas até 30% do investimento será refeito com a troca de equipamentos,
segundo a Folha. A mudança da Anatel retirou da área de segurança a preferência
de operação da frequência de 460 MHz, trocando para a de 380 MHz, com o
objetivo de destinar a faixa para a internet e telefonia rural, em um plano de
universalização de acesso. A mudança nas destinações das frequências atendeu a
"evolução tecnológica", afirmou a Anatel em nota à Folha.
A ANATEL afirma que a PF poderá usar a frequência, mas em
caso de congestionamento, o que com certeza irá ocorrer, a preferência será da internet rural. A PF e o governo
do Rio, agora três anos após o aviso oficial da ANATEL, querem que parte dos recursos arrecadados no leilão do 4G seja utilizado na substituição da tecnologia adquirida em 2007 (TETRAPOL e TETRA em 450 MHz).
É importante esclarecer que o Estado do Rio de Janeiro recebeu da SENASP/MJ uma
rede TETRA como legado do PAN2007 e a Secretaria de Estado de Segurança
-SESEG/RJ investiu alguns milhões nesta rede, mesmo sabendo que teria
substituir todo o investimento a partir de 2012.
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