quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

DEMORA NO PLANEJAMENTO DAS COMUNICAÇÕES CRÍTICAS




"Se existe mais de uma maneira de uma tarefa ser executada e alguma dessas maneiras resultar num desastre, certamente será a maneira escolhida por alguém para executá-la”. (Lei de Murphy)

Em eventos internacionais de grande magnitude (copa das Confederações, jovens pela Paz, copa do mundo, olimpíadas, etc.) as Comunicações Críticas de Segurança Pública e Emergências, deveriam receber um tratamento baseado na maior qualidade técnica (eficiente e eficaz), mas o que se observa na verdade é a repetição dos “equívocos” do PAN 2007. Projetos indefinidos, ações confusas e vaidades a flor da pele são os norteadores do planejamento das Comunicações Criticas na maioria dos estados.  Muito se fala e pouco se faz de concreto em relação aos projetos de radiocomunicações, projetos que estão mais atrasados e confusos que as obras de alguns estádios. É lógico que a infraestrutura dos locais dos eventos é o objetivo maior a ser alcançado, mas se não houver um processo objetivo, sem interesses ocultos, na escolha da tecnologia a ser aplicada nas Comunicações Críticas, o Brasil estará correndo o sério risco de o novo sistema apresentar deficiências semelhantes ao ocorrido no PAN 2007. O Rio de Janeiro, por exemplo, ainda não iniciou o processo de substituição da tecnologia TETRA (450 a 470 MHz) e da substituição da rede analógica que atende as Regiões do interior do estado. Processo que já deveria estar sendo realizado tão logo se constatou o efeito colateral provocado pelos erros de projeto TETRA - sistema implantado pela SENASP no PAN2007 e que ainda necessita de constantes ajustes operacionais (falhas de cobertura). O raciocínio é muito simples: se o projeto TETRA no Rio de Janeiro está demorando 6 (seis) anos para ser totalmente implantado, quanto tempo irá demorar a implantação de uma nova tecnologia em 380 MHz? Mesmo que seja mantido o protocolo TETRA quanto tempo será demandado para: adequar à infraestrutura de ERBs, substituir os terminais em 450 MHz, treinar os policiais, bombeiros, guardas municipais, que irão manusear o novo equipamento? Quanto tempo será necessário para formar um Corpo Técnico para esta nova tecnologia?
A resposta para estes questionamentos, somente o tempo responderá. Só nos resta esperar.

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