
O jornal Folha de S.Paulo publicou uma reportagem nesta terça-feira, 26, informando que a empresa de telefonia Oi, que opera a grande maioria dos telefones públicos do Brasil, tem planos para instalar internet sem fio nos chamados “orelhões”.
No Brasil, ou em qualquer lugar do mundo, não é possível fazer Segurança Pública sem Comunicações. "Comunicações salvam vidas"
Fonte da imagem: Divulgação/MXT)
As redes 4G começarão a ser testadas pela Polícia Militar de São Paulo. A PM da região metropolitana deve usar a rede 4G por três meses. O acordo entre a PM e a Alcatel-Lucent resultará na instalação de diversos equipamentos, os quais permitirão o uso das redes nas estações policiais e nos tablets comprados pela corporação.
Os testes serão realizados em rede 4G com tecnologia LTE (Long Term Evolution). Essa rede possibilitará acessar o sistema da Polícia Militar em alta velocidade nos tablets, os quais vêm equipados com o sistema operacional Android.
A expectativa da corporação é atingir velocidades de até 60 Mbps, valor que possibilitará um ganho de desempenho na transferência de dados. O uso das redes 4G deve se destacar, principalmente, por garantir uma comunicação instantânea e a transferência de informações precisas entre os policias que estão em delegacias e outros que estejam em viaturas.
A TIM assinou hoje o contrato com a Telebrás para participar do PNBL (Programa Nacional de Banda Larga). Com isso, ela garante a oferta de banda larga com velocidade de 1 Mbps por R$ 35,00. Segundo a operadora, a ideia é superar 1000 localidades com esse serviço até o final de 2o12. Mas, por enquanto, ela inicia em quatro cidades, sendo duas em Goiás e duas no Distrito Federal.
Para participar do projeto, a TIM criou uma versão do plano Liberty Web. A oferta estará limitada a um acesso por CPF e o minimodem será comercializado a R$ 96,00 que poderá ser parcelado em 12 vezes. As primeiras cidades atendidas pela operadora são Samambaia, Recanto das Emas, Águas de Lindóia de Goiás e Santo Antônio do Descoberto. O cronograma para atendimento às demais localidades será discutido em conjunto com o Minicom e a Telebrás.
A empresa está reforçando sua infraestrutura para oferecer serviços de telefonia fixa, móvel e banda larga e reforçar sua presença no mercado corporativo. Este ano, irá investir R$ 2,9 bilhões em infraestrutura, sendo 85% em rede, e, no triênio 2011-2013, o aporte chegará a R$ 8,5 bilhões. A TIM anunciou recentemente investimento de R$ 1 bilhão para modernizar e ampliar a capacidade de sua rede móvel de voz com tecnologia de nova geração em parceria com Nokia Siemens Networks, Huawei e Ericsson. Apenas com este projeto, a empresa mais que dobrará a sua rede móvel.
Expansão com elétricas A operadora anunciou na semana passada a compra da AES Atimus por R$ 1,6 bilhão. A rede da AES Atimus, com 5,5 mil quilômetros, atinge 8 milhões de residências e 550 mil empresas. Hoje ela revelou a parceria fechada com as Linhas de Xingu Transmissora de Energia, Linhas de Macapá Transmissora de Energia, e Manaus Transmissora de Energia, empresas que compõem o consórcio LT Amazonas, para transportar cabos via torres de linhas de transmissão e subestações de energia ao longo de 27 municípios nos estados do Amazonas, Pará e Amapá. Com início programado para outubro deste ano e término em 2013, o projeto terá um custo de R$ 171 milhões e poderá aumentará em 100 vezes a capacidade de transmissão de voz e dados na região Norte, saindo de uma infraestrutura satelital para terrestre, utilizando torres de transmissão de energia. Após o início da operação, previsto para janeiro de 2013, a empresa espera aumentar sua base de clientes em 9%, considerando apenas as capitais Manaus e Macapá. Serão lançados 1.985 quilômetros de fibra ótica OPGW (Optical Ground Wire) por meio de 3.600 (três mil e seiscentas) torres de linhas de transmissão e oito subestações de energia interligando as cidades de Tucurui (PA), Macapá (AP) e Manaus (AM). “Estamos investindo fortemente em infraestrutura e esse acordo representa um marco para a companhia. Superamos desafios e quebramos barreiras, reforçando a estratégia da empresa de não medir esforços para oferecer seus serviços com qualidade para cada vez mais pessoas e em qualquer lugar do país”, declara Rogerio Takayanagi, diretor de Marketing da TIM. Por meio da Intelig, será possível oferecer aos consumidores da região serviços de telefonia fixa e dados a preços competitivos, de acordo com a operadora
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Tribunal determina à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação que impeça empresas inidôneas de participarem de futuros pregões eletrônicos; identifique as que entram nos certames para fraudar preços e as puna com impedimento de licitar pelos próximos cinco anos. TCU já faz auditoria para averiguar falhas de gestores públicos. |
Embora tenha sido considerada pelo Ministério das Comunicações e pela Anatel como uma das principais obrigações do novo Plano Geral de Metas de Universalização, o formato definitivo do Decreto atrela a oferta de telefonia rural à disponibilidade da faixa de 450 MHz.
Assim, pelo Decreto com as novas obrigações, essa meta “somente será exigível a partir da cobertura da Área Rural a ser atendida por sistema de radiocomunicação operando nas subfaixas de radiofreqüência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz”.
Em outras palavras, as concessionárias apenas estarão obrigadas a levar telefonia às áreas rurais caso disponham da faixa de 450 MHz, diretamente ou pelo compartilhamento de infraestrutura com as empresas que vencerem a licitação dessa frequência.
Para isso, o novo PGMU determina à Anatel que licite, até 30 de abril de 2012, a autorização de uso da faixa – assim como, até o mesmo período, a frequência de 2,5 GHz. Segundo o secretário executivo do Minicom, Cezar Alvarez, o governo ainda estuda a licitação conjunta das duas faixas.
Os termos do Decreto para a licitação da faixa de 450 MHz podem implicar em reduzida disputa pela frequência, especialmente porque caso o vencedor não seja uma concessionária, ele deverá obrigatoriamente fornecer ao menos parte da capacidade “a baixo custo” para o cumprimento das metas do PGMU.
Ainda assim, o Ministério das Comunicações não acredita nessa possibilidade. “Ainda que parte da capacidade seja voltada para telefonia, a faixa permite que pelo menos três prestadores ofereçam banda larga na área rural”, calcula o secretário de Telecomunicações da pasta, Maximiliano Martinhão.
Segundo ele, isso garantiria disputa na licitação – ele chegou a lembrar que já houve empresas que procuraram o Minicom com interesse no 450 MHz. De acordo com Martinhão, com as tecnologias atuais seria possível, nos 7MHz + 7MHz da faixa, oferecer acessos de 256 kbps ou 512 kbps. “Com LTE, isso pode passar para 20 Bytes”, sustenta.