terça-feira, 15 de maio de 2012

"4G" com tecnologia nacional, o edital é legal!




O Governo brasileiro não vai abrir mão da decisão de preferir a tecnologia "tupiniquim" para implantação do 4G. A atual posição do governo brasileiro, frente ao esperneio dos nossos exploradores históricos é:  diálogo sim! Coação não! O ministro Paulo Bernardo garantiu que o Brasil não vai alterar o objeto do edital do 4G (2,5 GHz) e da banda larga (450 MHz) e, afirmou de forma veemente, que o governo brasileiro não vai se recusar a dialogar. É uma verdadeira piada, os "tradicionais" fornecedores de tecnologia "caixa Preta" para o Brasil, ou seja, a Europa (em crise econômica), o EUA (em crise econômica) e o Japão (a beira de uma crise econômica) contestam, agressivamente, na OMC o direito do Brasil de comprar aquilo que interessa ao Brasil, porém, surpreendentemente, o governo brasileiro resiste. "Não pretendemos mudar nada porque estamos convencidos de que está correto, queremos ter emprego, queremos ter a nossa indústria funcionando de forma competitiva", afirmou o Ministro Paulo Bernardo. E foi bastante incisivo. "Vamos dialogar, é uma obrigação dialogar com os países da Europa, com os Estados Unidos, com o Japão ou com quem queira discutir, mas não pretendemos mudar nada." O edital estipula que as empresas vencedoras devem aplicar na instalação da tecnologia $G e banda larga Rural: 50% de produtos fabricados no Brasil e 10 % de tecnologia desenvolvida no Brasil.
"Nós entendemos que como se trata de um bem público, que é a radiofrequência que está sendo leiloada, não estamos ferindo nenhuma regra da Organização Mundial do Comércio", declarou o Ministro, o governo brasileiro se mantém firme em garantir o máximo de nacionalização da tecnologia implementada da solução de telefonia móvel (4G)  e da banda larga rural, portanto, o edital irá permanecer inalterado.
Concordo com a posição de manter a nossa soberania tecnológica, mas não é possível negar, que a tecnologia 3G permanece ineficiente no Brasil. Ainda existem muitas áreas sem cobertura (2G e 3G) ou com incidência de sinal  frágil e intermitente. Mas estamos planejando migrar para a tecnologia 4G que tem como principal característica  a velocidade de até 100 Mbps, quem sabe dá certo!

fonte: Agência Estado

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