Nas
Comunicações Críticas para segurança pública, a implantação de uma solução mau projetada,
resulta em risco para segurança do agente público e do cidadão. Principalmente
quando os Gestor do Projeto se considera a “sumidade”, este é o maior problema.
O responsável pela gestão do projeto acredita que sabe o que na prática não
sabe, não sabe como será a obra (infraestrutura) nem tampouco a capacidade de
resposta do sistema (qualidade operacional). Quando o sistema não está bem
especificado e o orçamento foi malfeito, certamente haverá inevitáveis mudanças
de rumo e adaptações (puxadinhos) pois um erro leva a outro e será preciso
fazer remendos, criando o ciclo continuo de problemas a solucionar o que,
normalmente, resulta em prejuízos irreparáveis na sua eficiência e eficácia
além de demandar um tempo maior para sua efetiva implantação. O fator tempo deve
ser bem aplicado permitindo assim, que o projeto transcorra de forma perene,
pois, quando um projeto feito às pressas (nas coxas) o seu resultado será de
mau a ruim a exemplo dos projetos de Comunicações Críticas do PAN2007 e outros
eventos deste porte.
O
mau projeto resulta de um planejamento e implantação mal feito. Os “gestores
públicos” que assumem, arrogantemente e/ou com segundas intenções, a gerencia
de projetos, por acreditarem que são capazes de conduzir todo os processos sozinhos
e/ou quando são mal assessorados, acabam criando os famosos “elefantes brancos”.
Portanto, quando existe, previamente, uma mediação profissional, isenta de
interesses comerciais e políticos e, até mesmo, em sua maioria, interesses pessoais,
possibilita um controle eficiente do projeto, ou seja, passa a existir um parâmetro
exato do que deveria ser realizado.
É
lógico que todo projeto tem seus percalços, porém quando são bem conduzidos por
profissionais competentes, todos os óbices são naturalmente mitigados ou
eliminados.
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