| O Ministério do Planejamento está a frente da redação e lançamento de um edital que prevê a contratação única de serviços de telefonia móvel para 17 ministérios. É a primeira vez que o governo usa o seu poder de compra para adquirir serviços de telefonia em bloco para alcançar preços mais baixos. A tendência é de que este edital, previsto para sair até abril, funcione como um piloto para o governo. Idéia é estendê-lo para outros bens e serviços de TI, inclusive, software. O anúncio foi feito nesta terça-feira, 15/03, pelo diretor do Departamento de Serviços de Rede da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, do Planejamento, e um dos principais articuladores da revisão da IN-4, Cristiano Rocha Heckert, no Seminário de Compras Governamentais, promovido pela ASSESPRO Nacional, na Câmara dos Deputados. | | A proposta do novo modelo de compras provocou a imediata reação do setor de software, que se mostrou preocupado diante da possibilidade de alguns serviços da área também virem a ser contratados em bloco pelos ministérios - hoje, cada um utiliza o seu processo de aquisição. | | Diante da reação, Heckert observou que nem todos os serviços de software poderão vir a ser comprados neste modelo de compra única. Lembrou, por exemplo, que uma solução adquirida pelo ministério do Meio Ambiente não deverá, necessariamente, ser do interesse de outras pastas. | | Contudo, destacou que não faz mais sentido o governo comprar, por exemplo, sistemas como o de controle de funcionários de forma isolada, com preços e quantidades diferentes. O poder de compra - prática bastante utilizada pelas empresas privadas, principalmente, gigantes como as operadoras de telecom - poderia ser adotado ainda na aquisição de software de gestão empresarial (ERP), usado por todos os órgãos e hoje adquirido de forma descentralizada. O assunto não agradou ao setor de software e deverá gerar repercussões futuras. | |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado! Sua participação é bem-vinda, contudo para evitar qualquer mal entendido vamos analisar sua opinião de forma democrática.