quarta-feira, 9 de março de 2011

Profissionalização dos Atendentes e Despachadores de Missão Crítica para Segurança Publica e Emergência (MCSPE).



O sistema de despacho de ocorrências policiais e emergências (médicas e de Defesa Civil) têm sido realizados através de pessoal da própria Corporação e/ou pela terceirização de mão de obra, através de empresas de "Call Center" ou por contratação (efetiva ou temporária), visando atender aos estados ou municípios, através de concursos ou por indicação. Seja qual for a origem da mão de obra, o processo ainda é uma ação de adaptação de pessoas para atuar em tarefas de atendimento do 190 e Despacho de Viaturas.
Em vários estados brasileiros existem ações, já concluídas e outras em andamento, que estão promovendo a mudança de cultura nos processos de recebimento, geração e atendimento de ocorrências policiais e das emergências (médica e de Defesa Civil). A criação de "Centros Integrados de Operações de Segurança Publica" é uma progressão das ações destinadas ao melhor atendimento ao cidadão e na melhoria das condições de trabalho dos profissionais de Segurança Pública que atuam, diuturnamente, no contato direto com pessoas que necessitam do amparo do Estado nos momentos de conflitos e/ou sinistros.
Contudo, para o sucesso desta importante missão, de responsabilidade do Estado, os CIOPs , CCC, COp (tenham a sigla que tiver), mesmo aqueles que já que possuem ou estão em processo de aquisição de modernas tecnologias de atendimento de Missões Críticas e Emergências (TI e Radiocom.), é imprescindível que seja dada a maior prioridade a um fator que é primordial, para o bom funcionamento dos recursos tecnológico de Missão Crítica, os homens e as mulheres que militam nestes serviços. São as pessoas atrás dos telefones de atendimento de emergências e das estações de despacho e supervisão das ocorrências, que garantem a marcha da solução dos conflitos.
Os(As) atendentes (do 190, 192, 193,...), como o nome já diz, tem a missão de atender pessoas que estão passando por situações traumatizantes, tais como assalto, sequestros, acidentes automobilísticos e outros. Situações que exigem, por exemplo, noções de psicologia das emergências para acalmar e depois retirar dos solicitantes todas as informações necessárias dos fatos sem causar um maior grau de stress destas pessoas que buscam o apoio do Estado.
Os despachadores, no exercício de suas funções, atuam como primeiros "estrategistas", já que a partir deles(as) é que inicia todas as ações desdobradas que mesmo depois de "startadas", em sua maioria, ainda necessitam de intervenção dos despachadores visando nortear os rumos do atendimento das ocorrências e/ou mediar possíveis conflitos entre os respondedores (policias, bombeiros, guardas municipais, etc.) e os solicitantes.
Portanto, estes dois pilares do atendimento de ocorrências policiais e emergências devem ter uma formação mais especializada. Estes serviços, para acompanhar os avanços tecnológicos de atendimento das Comunicações Críticas, devem amadurecer, evoluir, para um patamar mais profissional. A criação de uma carreira independente é uma evolução natural destas atividades. Através de concursos específicos, seriam selecionadas pessoas, aptas para atuar, especificamente, nesta nova atividade do serviço público, Estes novos profissionais receberiam todo os conhecimentos necessários, em uma carga horária adequada, através de conteúdos totalmente direcionados para esta nova carreira. Uma formação, específica para atuar nestas funções, que passaria a ser considerada carreira dentro de cada Instituição de Segurança Pública ou Emergência.

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