sexta-feira, 3 de junho de 2011

Anatel revisa as metas de universalização geral

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou ontem a terceira revisão do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III) e os contratos de concessão das empresas de telefonia fixa, conforme informou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

A principal mudança é o estabelecimento da obrigação paras as concessionárias de telefonia local e a instalação de telefones públicos em áreas remotas localizadas a mais de 30 quilômetros da área de operação das empresas. Essa obrigação era da Embratel, mas a Anatel considerou que como o PGMU é voltado a áreas rurais não faz sentido ter um telefone público para chamadas somente de longa distância.

No PGMU III não constará de forma explícita o uso da faixa de frequência de 450 Mhz, pois, como explicou ontem à noite o ministro, essa faixa deve ser licitada, não "cedida" para as operadoras de telefonia expandirem os serviços à área rural.

Para que o número de acessos à banda larga no País triplique até 2020 é necessário um investimento de R$ 144 bilhões. É o que mostra pesquisa do Telebrasil, associação que representa as operadoras de telefonia.

Sem mencionar se esses recursos viriam do poder público ou do setor privado, a pesquisa mostra que com esses investimentos o número de acessos de banda larga, fixa e móvel, que hoje é de 40,9 milhões, aumentaria para 78 milhões em 2014 e chegaria a 153,6 milhões em 2020.

Caso nenhuma ação de incentivo pública ou privada seja adotada, a expansão ficaria limitada a 57,3 milhões de acessos em 2014 e a 93,2 milhões em 2020.
O levantamento mostra também que os investimentos provocariam um salto na velocidade das conexões brasileiras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado! Sua participação é bem-vinda, contudo para evitar qualquer mal entendido vamos analisar sua opinião de forma democrática.

Newsgula Headline Animator

Arquivo do blog