terça-feira, 3 de novembro de 2009

Comunicações Marginais

No Rio de Janeiro junto com os armamentos militares (AR15, AK47, FAL, G3, granadas, etc.) surgem os rádios comunicadores (ex:talkabout) e o sistema de CFTV para garantir o poder territorial dos marginais da lei. Estas novas tecnologias foram agregadas ao sistema de “segurança” das comunidades dominadas pelo tráfico para substituir os morteiros e as pipas.
A recente matéria publicada no Jornal O Dia caracteriza a importância que é dada pelo criminosos a tecnologia de radiocomunicação.

"De acordo com policiais civis e agentes penitenciários, os chamados rádios ponta a ponta, como Icom, Vertex e Talk About, que só podem ser usados para falar a curta distância, conseguem burlar o bloqueio de celulares instalado pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) em Gericinó. “Há um personagem central nessa comunicação, que está sempre na Vila Kennedy. E através dele, os bandidos das favelas se comunicam com a prisão”, conta um policial. (jornal O Dia – 03/11/09)"

Este é apenas um exemplo do potencial perigo do emprego, cada dia em maior escala, da tecnologia de radiocomunicações, dentre outras, pelos marginais. No que se refere aos rádios como o Talkabout cabe a ANATEL rever sua política de liberação no uso destas frequências.
Para a Polícia a solução é criar sistemas de geração de portadoras múltiplas nas frequências dos rádios talkabout, para prejudicar a capacidade de organização dos marginais. Quanto aos rádios de frequências programáveis (ICON, KENWOOD, etc.) a solução é uma radio escuta para ouvir as transmissões clandestinas e, posteriormente,tentar descobrir a portadora utilizada, nestas transmissões clandestinas, e gerar interferências no momento da ocupação da Força Policial.

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