As Forças de Segurança Pública do Rio de Janeiro receberam os rádios portáteis SEPURA SRH3500 para atuar na infraestrutura TETRA da TELTRONIC, junto com os terminais MDT400 (móveis) e MDT410 (fixos) da mesma empresa (TELTRONIC). Ocorre que os portáteis SRH3500 foram criticados e considerados ineficientes pela baixa potência de TX, na ordem de 0,3 W e pelo baixo ganho de suas antenas. Dois anos sofrendo com o baixo desempenho dos terminais portáteis, motivaram a falta de confiança, da maioria dos Profissionais de Segurança Pública, que inclusive solicitavam substituição dos SRH3500 por outro equipamento portátil. A empresa TELVENT, que se apresentou como representante da SEPURA no Brasil, tentou mas não conseguiu resolver problemas de configuração, inclusive, sugeriu que fossem adquiridas pelo estado do Rio de janeiro novas antenas para substituir as antenas que vieram com os rádios, porém se as antenas não são compatíveis não cabe ao cliente substituí-las mas sim a quem as forneceu. Mas, “como a vida é uma caixinha de surpresas”, surpreendentemente, após um contato direto com a fabricante dos rádios SRH3500, a empresa SEPURA na Inglaterra, realizado por técnicos da Segurança Pública do Rio de Janeiro, começa-se a desvendar o mistério dos Rádios SEPURA.
- Ás antenas que foram entregues pela TELTRONIC são incompatíveis pois não vieram na faixa de 450 a 470 MHz que era exigência do edital de licitação.
- Todos os rádios SRH3500 estavam ainda com a programação STANDER (300 mW) quando possui potência máxima de 1 W.
- A infraestrutura (ERBs) instalada no RJ, segundo informação, dos técnicos da SEPURA, e de outras empresas mundiais especializadas em TETRA, apresenta várias contradições ao protocolo TETRA (TetraMou) fatos observados na prática, por exemplo, o “pooling”, falta de contingências em casos de interferências ou panes, etc.
Moral da história: No mundo dos negócios (após uma crise econômica mundial) seria muita ingenuidade acreditar que uma empresa irá aplicar esforços para melhorar o desempenho de um equipamento de uma empresa concorrente. Em tese, o TETRA é um protocolo aberto e aí pode morar o perigo! Os contratantes de tecnologias de Comunicações Críticas devem ficar vigilantes, em seus processos licitatórios, contra certas estratégias comerciais, a exemplo da aplicada aos rádios SEPURA.
No Brasil, ou em qualquer lugar do mundo, não é possível fazer Segurança Pública sem Comunicações. "Comunicações salvam vidas"
terça-feira, 24 de novembro de 2009
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O sistema tetra é muito caro, é melhor ter um sistema analógico, porém confiável, muitas áreas de sombra deixam o operacional literalmente na mão.
ResponderExcluirHoje se não me engano só a capital e alguns batalhões da região metropolitana é que usam o sistema tetra, e todos reclamam com unanimidade.
ResponderExcluirO Sistema TETRA foi implantado por causa do aproveitamento do spectro. Porém o sistema Analógico MPT1327, possui todas as utilidades básicas para utilização em segurança; entre elas: Cryptografia, Grupos dinâmicos, chamadas em grupo e individuais, além de uma cobertura bem superior ao TETRA.
ResponderExcluirBoa noite!
ResponderExcluirO sistema ideal é aquele que atende as demandas dos seus usuários com qualidade, simplicidade e segurança. No caso do TETRA no RJ o atendimento ainda não é o ideal, principalmente para o emprego em Segurança Pública, mas as marteladas começam a surtir efeito.
Um forte abraço!
Renato Cesar
É possível hoje alguém ouvir nossas conversas no sistema tetra?
ResponderExcluirJá vi muita gente anunciando os nossos rádios no Mercado Livre.
Em tese não! O sistema é criptografado e, mesmo se não fosse, o tipo de transmissão utilizada é de difícil captação. Os rádios que estão no "mercado livre" são do mesmo modelo, mas, para funcionarem na rede TRETA devem ser habilitados pelo administrador da rede.
ResponderExcluirboa tarde
ResponderExcluirem portugal o sistema e igual e ja ouvi mas nao vi, algums colegas dizer que este sistema tetra pode ser escutado.
tudo pode ser possivel, a pirataria tambem anda no terreno.
A empresa espanhola que que forneceu a tecnologia TETRA para o Rio de Janeiro garante - "com 128 BITS de criptografia a escuta é quase impossível" . Porém, em se tratando de tecnologia, tudo é possível.
ResponderExcluirNaosou Policial, achei este site pesquisando. Aqui na Bahia a PMBA trocou todo o sistema analogico por digital (Capital) com isso acabou minha escuta salutar das ocorrencias, ja que sou radioamador prefixado e integrante da RENER e Labre-Ba. Segundo amigos da PM a coisa melhorou 300%, cobertura e eficiencia. Gostaria de conhecer o sistema. Nos Radioamadores temos o sistema Dstar DIGITAL alem de interligaçao com a Internet.
ResponderExcluirO sistema na Bahia e no RJ é de tecnologia digital TETRA em 450 MHz (frequência que está sendo transferida, pela ANATEL, para atender a banda larga rural). O TETRA, em tese, seria um sistema aberto, pois existe a possibilidade de aplicação de terminais de vários fornecedores,fato que ainda não foi possível constatar pelo menos no RJ, até o momento só tenho conhecimento prático, de aplicação na mesma rede, de terminais: SEPURA (inglesa)e teltronic (espanhola).
ExcluirEi ouvi dizer no cfap que policiais da upp do São Carlos apreenderam um scaner tetra com todas as frequências da pemerj, mas ninguém soube dizer marca ou modelo. Alguém sabe algo sobre isso?
ResponderExcluirBom dia!
ResponderExcluirAtualmente este tipo de escuta ainda não pode ser feito. Nenhum SCANNER digital pode decodificar TETRA e muito menos a criptografada de 128 bits e, felizmente, o “QI” dos narcotraficantes do Rio de Janeiro só permite que eles utilizem os famosos radinhos “TALK ABOUT” e fogos de artifício. Vai chegar um dia que este SCANNER “TETRA” estará no mercado paralelo, mas, com certeza, a Segurança Pública já esteja com outra tecnologia, possivelmente já na Copa de 2014, o que pode ter sido encontrado é um radio extraviado que ainda não fora retirado do sistema, procedimento padrão em redes digitais.
Um abraço!
Bom dia Renato! Sou Policial Civil aqui do Rj, Radioamador e como você um entusiasta das telecomunicações. Quando, no Pan 2007 foram adquiridos os rádios tetra da Teltronic e Sepura, como radioamador fiquei triste em não poder mais ouvir as comunicações da PM/PC/BM em meus scanners e rádios, mas como policial fiquei contente em saber que criminosos não teriam mais acesso a rede dos órgãos da SESEG. Mas com o tempo percebi que tal sistema não é o adequado as condições geográficas do nosso estado.. Nas Delegacias/Batalhões as falhas de comunicação são frequentes, o sepura funciona mal.. Em algumas regiões o tetra nem funciona fazendo com que a PMERJ ainda utilize o antigo sistema alcatel analógico.. Não conheço ninguém que tenha conseguido quebrar o protocolo tetra.. Concordo com um comentário acima de que ao invés do tetra o estado poderia ter investido em criptografia e utilizando a rede já existente.. Aliás, a antiga rede usada em VHF era precária mas não nos deixava na mão.. Gostaria de saber porque o sistema de UHF desativado no pan foi desmontado? porque não foi aproveitado como backup em situações criticas? O nosso estado é pequeno e se houvesse boa vontade dos governantes teriamos um sistema de interligação eficiente de Paraty até Campos cobrindo todos os 92municípios do estado.. Nas ocasiões de catástrofe os órgãos de defesa civil e segurança pública ficam "engessados" e dependem de radioamadores para efetuarem comunicações.. Um forte abraço!
ResponderExcluirÉ inevitável o sistema analógico está com os dias contado. Portanto não há como fugir do digital.Seu áudio é melhor, voz e dados como recursos. O fato é que como os terminais tem potência reduzida em relação ao analógico necessita um número maior de ERA.'S para suprir a perda de cobertura
ResponderExcluirEm Brasilia a PMDF está implantando o sistema treta, com equipamento Air Bus- Space Defend, frequência de 380/500 Mhz para a antena painel e 380/400 Mhz para antena Omni.
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